Policial

Garçom diz que esperou palhaço dormir para matá-lo e que não se arrepende

Pirulito


13/03/2013



{arquivo}Latrocínio. Esta é a conclusão da polícia em relação ao assassinato do artista e palhaço José Ismar Eugênio Pompeu, conhecido como “Pirulito’. A autoria do crime está sendo atribuída ao garçom Wallison Diniz da Silva, de 19 anos que foi preso e confessou com detalhes como praticou o crime.

A revelação foi feita pelos delegados Everaldo Medeiros, Wagner Dorta e Marcoelo Falcone (encarregado das investigações) durante entrevista na manhã desta quarta-feira, 13, na Central de Polícia.

A tese de latrocínio, segundo o delegado Everaldo, titular da Delegacia de Homicídios, foi porque o assassino após matar “Pirulito” roubou um celular e um notbook da vítima. A saída do criminoso do prédio onde aconteceu o crime foi filmada.

{arquivo}Segundo o delegado Marcelo Falcone, o assassino confessou o crime e revelou que após aplicar os dois golpes de faca na vítima escreveu a letra “A” para confundir as investigações. “Ele contou tudo com muita frieza, disse que não estava arrependido e para praticar o crime esperou que o palhaço dormisse”, disse o delegado.

Durante o interrogatório, Wallisson contou que havia se encontrado com a vítima em um kiosque na praia onde beberam e depois foram para o apartamento da vítima, no bairro Pedro Gondim, onde chegaram por volta das 23h. No local voltaram a beber.

O garçom disse que esperou a vítima dormir, pois estava bastante embriagada. Aproveitando a situação aplicou duas facadas no ator, escreveu a letra e depois de tomar banho e trocar a roupa, se apoderou dos objetos e fugiu. A arma, segundo ele, era para se defender, pois vinha sofrendo ameaças por ser garoto de programa.

A polícia passou a monitora o celular e localizou um jovem com o aparelho, que disse ter adquirido do garçom. A identificação do acusado aconteceu por meio das imagens do circuito interno do prédio.

Walllisson revelou que além de trabalhar como garçom numa churrascaria bastante conhecida, é garoto de programa e a cada saída ganha no mínimo R$ 50. Aquela teria sido a segunda vez que havia se encontrado com a vítima, que era homossexual.

Até o final da manhã, Wallison Diniz da Silva permanecia na carceragem da Central de Polícia. Ele teve a prisão preventiva decretada pela juíza da 1ª Vara Criminal da Capital, após parecer favorável do Ministério Público.



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