Policial
Wallber Virgollino cria grupo de escoltas e desafoga a Polícia Militar
Reforço
06/03/2013
{arquivo}A Secretaria de Administração Penitenciária criou um grupo de agentes especializados para escoltas de presos. O objetivo é desafogar a Polícia Militar que terá a incumbência, segundo o secretário Wallber Virgolino, de apenas garantir a custódia do preso durante a audiência.
A decisão do secretário Wallber Virgolino e já formalizada por meio de Portaria, foi tomada após reunião no Tribunal de Justiça quando foi firmado Termo de Cooperação com a Polícia Militar e com o Poder Judiciário, onde a Administração Penitenciária se responsabiliza pela escolta e a PM pela custodia do preso.
O secretário Wallber Virgolino, da Administração Penitenciária assinou portaria determinando a criação de grupos de escoltas que ficarão com a responsabilidade de conduzir apenados para audiências nas unidades judiciárias requisitantes, tanto na Capital como no interior do Estado.
Segundo o secretário, somente em João Pessoa, onde se concentra o maior número de estabelecimentos prisionais são realizadas cerca de quinze audiências diárias nas varas judiciais.
Wallber disse que todos os agentes penitenciários do Estado foram submetidos a um curso de capacitação e por conta disso estão aptos a fazem a escolta de presos as varas judiciais.
Atualmente a Paraíba possui cerca de 7.800 apenados que estão abrigados em 78 estabelecimentos prisionais, entre presídios e cadeias públicas. De acordo com o secretário da Administração Penitenciária o número de agentes ainda não é suficiente para a demanda, no entanto, foi criado o Grupo de Escoltas para suprir essa necessidade.
Para dar maior credibilidade ao sistema penitenciário o secretário está promovendo mudanças na direção de presídios e realizando a transferência de agentes. “As transferências foram baseadas por vários motivos, porém sempre obedecendo a critérios estratégicos e visando o interesse público”, enfatizou.
Nas últimas edições do Diário Oficial do Estado foram publicadas portarias com exonerações e nomeações de diretores dos presídios e cadeias, bem como a transferências de agentes penitenciários.
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