Não precisa ser cientista político para admitir e projetar que em 2026 dificilmente os Ribeiro vão constar com 2 cargos majoritários no campo governista. Ninguém terá essa performance, pois a composição vai exigir engenharia extraordinária, sobretudo na base aliada em torno do governador João Azevedo.

Se essa projeção procede e tem amparo lógico é de se admitir que o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, resolveu dar um caráter de crise ao analisar comentário do governador sobre a presença de Lucas Ribeiro na cena contemporânea, pois considerar desastrosa a projeção de João Azevedo se traduz em agravamento politico desnecessário.

Se o presidente da Assembleia, líder político de reconhecido valor e importância, resolver tratar desta forma os vários movimentos em torno do grupo aliado ao Governo daqui em diante, ele vai enfrentar muitos dissabores porque até o final do ano muitas projeções devem ser apresentadas, ele querendo ou não.

Se reparar direito, a assessoria dele confunde ser líder verdadeiro falando de qualquer entendimento político sob sua verdade, mas com a construção desnecessária de crise por tratar de forma exagerada o que politicamente termina jogando contra ele.

O presidente Lula, por exemplo, em várias situações nesses ultimos anos gerou crise desnecessária por falar “verdades” também desnecessárias porque quem está num patamar dos líderes reconhecidos precisa administrar as falas para evitar e/ou implodir crises, repito, desnecessárias.

O fato é que o PP está no tabuleiro principal, da mesma forma que o Republicanos, o PSB e outros partidos, como o PSD e o PT, portanto a construção da chapa final em 2026 ainda vai depender de muitas negociações, inclusive a envolver o presidente Adriano Galdino.

Só que ele vai precisar modular sua fala para ajudá-lo a alcançar seu intento de ser candidato, mas com o estilo de agora só vai construir dificuldades ampliadas. Ele cumpre papel determinante
e especial,mesmo assim só avança com chances de êxito modulando a estratégia, inclusive de fala política.

Ainda voltaremos ao assunto.

ÚLTIMA

“São dois pra lá/ dois prá cá”