Por Walter Santos
Portal WSCOM

‘Celso Furtado: a obra atualizadíssima diante do silêncio vigente à véspera do Centenário do maior pensador

Quem anda com agenda apertada de demandas para lançamento de novo livro sobre Celso Furtado no País, agora em João Pessoa, próximo dia 17, na Academia Paraibana de Letras,  é a professora Rosa Freire D’aguiar, viúva do grande pensador brasileiro de origem em Pombal. A obra de agora interrompe o silêncio de grandes estruturas como BNDES e SUDENE no trato do Centenário do Pensador brasileiro.

“Diários intermitentes – 1937 a 2002” é o título do livro, que traduz um apanhado de correspondências de Celso Furtado ao longo do tempo dando -lhe dimensão global pelo network fantástico que mantinha nos vários continentes.

O livro a ser lançado em diversos Estados do Brasil é também uma lembrança rejuvenescida do que significou em vida a história de Celso Furtado como autor de grandes tratados econômicos abordando com precisão causas e efeitos do subdesenvolvimento histórico no País, das desigualdades sociais e regionais sobretudo, questões tão fundamentais que serviram de base para encarar e apontar projeto de recuperação sócio econômica do Nordeste.

TEMPO DE COMEMORAR

Nunca a obra de Celso Furtado esteve tão atual em pleno Século XXI no qual o Governo Federal e seus instrumentos de fomento se afastam da essência do combate às desigualdades e pouco ou quase nada falam ou expõem em torno do Centenário a merecer comemoração oportuna com reflexões e rediscussões sobre seu conteúdo profundo atual.

Há ações articuladas em 2020 pelo Centro Internacional Celso Furtado conduzido pelo presidente Saturnino Braga, também pelo CORECONPB com COFECON e até iniciativa da Fundação Joaquim Nabuco com a UFPB e Revista NORDESTE, através do Instituto ACUÑA, mas tudo ainda é pouco para a dimensão de Celso Furtado.

Em tempo: a Revista NORDESTE tem trazido muito material sobre o pensador em suas edições.

Voltaremos ao tema.