Esporte

Vôlei feminino avança para as quartas de final e é destaque do dia na Olimpíada 2020

Equipe brasileira venceu o Quênia por 3 sets a 0 e avançou para as quartas de final. Na quarta-feira, as brasileiras enfrentam às russas em horário a ser definido.


02/08/2021

(Foto: VALENTYN OGIRENKO)

Agência Brasil

Invicta na Olimpíada, a seleção brasileira de vôlei feminino venceu nesta segunda-feira (2) o Quênia por 3 sets a 0, com parciais de 25/10, 25/16 e 25/8. A partida foi realizada na Arena de Ariake, na capital Tóquio. Com o triunfo, as brasileiras encerraram a fase de grupos na primeira posição do Grupo A e, consequentemente, avançaram às quartas de final.

Na próxima fase, as brasileiras vão enfrentar o Comitê Olímpico Russo na quarta-feira (4), em horário a ser definido.

 

 

Vôlei de praia

Alison e Álvaro Filho serão os representantes do Brasil nas quartas de final do vôlei de praia masculino na Olimpíada de Tóquio. A dupla avançou após vitória sobre os mexicanos Josue Gaxiola e Jose Rubio por 2 sets a 0, com parciais de 21/14 e 21/13, na manhã de hoje, no Parque Shiokaze, na capital japonesa.

Nas quartas de final, às 9h (horário de Brasília) da próxima quarta (4), os brasileiros vão encarar os letões Martins Plavins e Edgars Tocs, que eliminaram a outra dupla brasileira do torneio Bruno Schmidt e Evandro nas oitavas de final por 2 sets a 0 (21/19 e 21/18).

Alison e Álvaro Filho avançam às quartas de final - Tóquio 2020 - Olimpíada - vôlei de praia
Alison e Álvaro avançaram para as quartas de final, na próxima quarta-feira – Reprodução Twitter/CBV

Vela

Medalhistas de ouro na Rio 2016, as brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze vão em busca de uma medalha nesta terça-feira (3), à 0h33 (horário de Brasília), na última regata da classe 49er FX. A disputa aconteceria na madrugada de hoje (2), entretanto devido à falta de vento precisou ser adiada. A decisão vai acontecer na Marina de Enoshima, na ilha de Enoshima.

Favoritas ao pódio, a dupla brasileira chegou à Medal Race ocupando a segunda colocação,
Favoritas ao pódio, a dupla brasileira chegou à Medal Race ocupando a segunda colocação – Júlio César Guimarães/COB/Direitos Reservados

Tênis de mesa

O tênis de mesa do Brasil deu adeus ao sonho da primeira medalha olímpica nos Jogos de Tóquio, ao ser superado pelo trio da Coreia do Sul, em duelo por equipes nas quartas de final, na madrugada de hoje. O trio formado por Vitor Ishiy, Gustavo Tsuboi e Hugo Calderano perdeu por 3 a 0 para os sul-coreanos Lee Sangsu, Jeoung Youngsik e Jang Woojin.

A oitava posição em Tóquio 2020 foi o melhor resultado da história da modalidade no país. Nas duas últimas edições – Jogos de Londres (2012) e Rio 2016 – o tênis de mesa por equipes terminou em nono lugar. Na Olimpíada de Pequim, o país encerrou na 13ª posição.

 

Gustavo Tsuboi e Vitor Ishiy perdem nas oitavas do tênis de mesa em Tóquio 2020 - Olimpíada
Na disputa por equipes do tênis de mesa, Brasil ficou em nono lugar – Gaspar Nóbrega/COB/Direitos Reservados

Ginástica artística

A paulista Rebeca Andrade encerrou nesta segunda-feira sua participação na Olimpíada na quinta colocação da prova do solo na ginástica artística. Ao som de Baile de Favela, a atleta de 22 anos fez uma apresentação bem-sucedida na final, entretanto deu um passo para fora do tablado na primeira acrobacia, o que lhe fez perder um décimo. Rebeca somou 14.033 pontos, ficando atrás em 0.133 das medalhistas de bronze, a japonesa Mai Murakami e Angelina Melnikova, do Comitê Olímpico Russo, que empataram com 14.166 pontos

Rebeca encerra sua participação com duas medalhas: de prata no individual geral e de ouro na prova de salto. As duas medalhas foram as primeiras da ginástica feminina do Brasil em Jogos Olímpicos e, com as conquistas, ela se tornou a primeira brasileira a conquistar duas medalhas em uma mesma edição de Olimpíada.

 

Rebeca Andrade fica em quinto lugar na apresentação do solo - Tóquio 2020
Rebeca Andrade fica em quinto lugar na apresentação do solo – Ricardo Bufolin/CBG/Direitos reservados

Já a norte-americana Simone Biles decidiu competir na final da trave de equilíbrio, prova que ocorre na terça-feira (3), o último evento feminino do calendário de ginástica dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O anúncio ocorre após a desistência da ginasta da final por equipe feminina da última terça-feira, logo depois do salto de abertura, citando problemas de saúde mental.

Canoagem

Os baianos Isaquias Queiroz e Jacky Goldman se classificaram para a semifinal da prova C2 1000 metros da canoagem velocidade na Olimpíada. A prova será logo mais, às 21h44 (horário de Brasília), na baía Sea Forest Waterway, na capital japonesa. Se avançarem disputarão a final na sequência, às 23h46.

Isaquias Queiroz e Jacky Goldman - canoagem velocidade - C2 1000m - Tóquio 2020 - Olimpíada
Isaquias Queiroz e Jacky Goldman disputam a semifinal na prova de velocidade – C2 1000m – Júlio César Guimarães/COB

Boxe

A medalha de bronze conquistada por Servílio de Oliveira em 1968, na Cidade do México, era a única do boxe olímpico brasileiro até os Jogos de Londres, em 2012. Foram três láureas (uma prata e dois bronzes) na capital britânica e uma no Rio de Janeiro (dourada, com Robson Conceição), quatro anos depois. Nesta Olimpíada de Tóquio, ao menos dois pódios estão assegurados e há a possibilidade de outros dois que, se ocorrerem, garantem um resultado recorde ao Brasil na modalidade.

Neste domingo (1º), o baiano Herbert Conceição, de 23 anos, derrotou o cazaque Abilkhan Amankul nas quartas de final da categoria 75 quilos e se classificou à semifinal, onde terá pela frente Gleb Bakshi, do Comitê Olímpico Russo, na próxima quinta-feira (5), às 3h18 (horário de Brasília). A vitória foi por decisão dividida, com três juízes dando o triunfo ao brasileiro e dois ao pugilista do Cazaquistão.

 

O pugilista brasileiro Herbert Sousa contra o Adilkhan Amankul, do Cazaquistão, durante os Jogos Olímpicos de Tóquio.
O pugilista brasileiro Herbert Conceição venceu Adilkhan Amankul, do Cazaquistão – Breno Barros/Rededoesporte.gov.br

Visto humanitário

Uma atleta da Bielorrússia no cerne de um impasse olímpico com seu próprio país entrou na embaixada da Polônia no Japão nesta segunda-feira, um dia depois de recusar ordem da equipe bielorussa para embarcar em um voo para casa, e recebeu visto humanitário do governo polonês. A velocista Krystsina Tsimanouskaya, de 24 anos, planeja deixar o Japão em direção à Polônia nos próximos dias.

 

Krystsina Tsimanouskaya no aeroporto em Tóquio - visto humanitário - velocista - Bielorrússia - Belarus - Olimpíada
Krystsina Tsimanouskaya no aeroporto em Tóquio – REUTERS/Issei Kato/Direitos Reservados

 



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