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‘Vídeo da perícia foi terceirizado’, diz acusação

Julgamento


19/02/2013



 Na chegada para o segundo dia do julgamento do ex-seminarista Gil Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta em 2004 , Ubirajara Mangini Pereira, assistente de acusação, admitiu que a perícia tercerizou a produção do vídeo apresentado ontem (18) pela promotoria . Com as imagens, a equipe de acusação buscava demonstrar que o réu arrombou a porta da casa da família na noite do crime.

"O erro foi na arte terceirizada, houve realmente uma falha, mas o laudo em si está direito", disse Pereira aos jornalista em frente ao Fórum Criminal na Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Hoje, testemunhas de acusação e defesa continuam sendo ouvidas pelo juiz Adilson Paukoski Simoni.

Ao chegar para o segundo dia de júri popular, por volta das 10h, o réu reafirmou sua inocência. "Eu não matei. Sou inocente", disse aos jornalistas. Da cadeira dos réus, Gil Rugai deve acompanhar depois de outras duas testemunhas de acusação. No primeiro dia dos trabalho, três foram ouvidos pelo magistrado.

Marcelo Feller, um dos defensores de Rugai, disse com tom vitorioso que "a cada dia novas provas e bombas serão jogadas no plenário". À imprensa, ele considerou que o primeiro dia de julgamento foi "uma batalha ganha" pela defesa de Rugai. "O nome de um dos possíveis assassinos pode ser levantado hoje durante os interrogatórios."

A sessão foi iniciada, por volta das 10h30, com o depoimento de Alberto Bazaia Neto, a quarta testemunha de acusação arrolada pelo Ministério Público.



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