Política

Vereador diz que Ficha Limpa em JP vai funcionar ao contrário do Estado


05/09/2013



O vereador, Marcos Vinícius (PSDB), elogiou na tarde de hoje (04) a iniciativa do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), de enviar à câmara da capital projeto que busca impedir que pessoas com a “ficha suja” sejam nomeadas para ocupar cargo no Executivo.

A “Lei Ficha Limpa”, como foi apelidada pela semelhança com a Lei que impede políticos com condenações em colegiado de disputarem mandato eletivo, já chega a Casa de Napoleão Laureano causando polêmica. O motivo são as comparações inevitáveis com o governo do Estado, onde segundo parte dos parlamentares a legislação estaria sendo desrespeitada.

Para Marcos Vinícius, a diferença entre a Lei de João Pessoa e a que vigora no governo do estado, que, segundo ele, é de autoria do deputado estadual Raniery Paulino (PMDB), é que na capital ela será cumprida. “Temos notícias de pelo menos dois titulares de pastas no executivo estadual que mesmo com condenações na Justiça continuam exercendo seus cargos e a diferença em João Pessoa é que o prefeito, Luciano Cartaxo, não vai permitir que este tipo de situação exista”. E completou: “Aqui a ficha limpa vai valer, diferente do que ocorre no governo do Estado”, alfinetou.

Para o tucano, “quando mais medidas moralizadoras da administração pública forem tomadas, mais os políticos vão se aproximar do desejo da população”. “É indispensável reverter este desgaste provocado por políticos que não cuidavam da coisa pública com o respeito que ela merece e este tipo de projeto de Lei não pode ser peça de ficção, mas o povo já deixou claro quando foi às ruas que exige ética e honestidade na política”, avaliou.

O tucano lembrou ainda que, segundo ele, a atual gestão vem se caracterizando pelo diálogo e pela transparência. “Enquanto o executivo estadual não abre o diálogo com os servidores, a prefeitura instalou uma mesa de negociação permanente com todas as categorias e toma medidas, como esta, que mostram sintonia com o pensamento popular”, arrematou.



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