Até o momento, o Vasco se reforçou com 11 jogadores, mas nenhum proveniente do Palmeiras. De acordo com a diretoria cruz-maltina, os clubes firmaram, ainda no fim de 2012, um acordo informal no qual os paulistas abasteceriam os cariocas com alguns jogadores. Chamado de ‘acordo de cavalheiros’ pelo diretor executivo cruz-maltino, René Simões, seria uma espécie de compensação pela transferência de Fernando Prass, que estava insatisfeito com o atraso de salários e acionou a equipe na Justiça antes de mudar de endereço. Embora o trato ainda não tenha sido cumprido, os vascaínos se mantêm tranquilos.

– A relação entre os clubes continua boa, e essa possibilidade ainda existe. Na ocasião havia jogadores que queríamos, mas que não puderam vir, e outros que foram disponibilizados, mas que não estavam nos nossos planos. Um dia isso pode acontecer, talvez no segundo semestre. Mas deixo claro que nunca foi uma obrigação do Palmeiras, pois é um acordo de cavalheiros – explicou René Simões.

Mas um entrave para o acordo se concretizar pode ter sido a mudança de diretoria do Palmeiras. Na época, o trato teria sido firmado com César Sampaio, então gerente de futebol do Verdão. Mas com a troca de presidente – Paulo Nobre foi eleito para o lugar de Arnaldo Tirone -, o dirigente não teve seu contrato renovado e deixou o cargo no dia 21 de janeiro, data em que a nova gestão assumiu o clube.

– Nós, da nova diretoria, não sabemos de nada disso. Vou procurar me informar amanhã. Não posso falar sobre algo do qual não tenho conhecimento – explicou José Carlos Brunoro, diretor executivo do Palmeiras.

No fim do ano passado, o Vasco demonstrou interesse no atacante Maikon Leite e no lateral-esquerdo Juninho. No entanto, o Palmeiras não liberou a dupla. Deola, Vítor e Luan estariam entre os oferecidos pelo clube paulista.

A decisão de Prass, de acionar o clube na Justiça, foi a precursora do movimento de debandada de alguns dos principais jogadores cruz-maltinos ao fim de 2012. Depois do goleiro, deixaram o clube Juninho, Nilton e Alecsandro.