Paraíba

TRF5 suspende investigação da Operação Cifrão, que apura desvios no Sesi

Em nota enviado ao Portal WSCOM a defesa informou que fundamentou o pedido mediante "incompetência da Autoridade Judicial, com base em precedentes do STF e STJ".


14/07/2020

Polícia Federal participou da operação (Foto: Divulgação)

Portal WSCOM



O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) suspendeu as investigações da Operação Cifrãodeflagrada no dia 2 de julho para apurar superfaturamento de obras do Serviço Social da Indústria (Sesi) mediante pedido de Habeas Corpus impetrado pela defesa.

Em nota enviado ao Portal WSCOM, o escritório de advocacia Rigueira, Amorim, Caribé, Caúla & Leitão, responsável pela defesa da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP-PB), informou que fundamentou o pedido mediante “incompetência da Autoridade Judicial, com base em precedentes do STF e STJ”.

Ainda segundo a defesa, as obras foram devidamente concluídas e que “os alvos da operação sempre agiram imbuídos nos objetivos da FIEP e do Sistema S, repudiando a espetacularização de operações policiais que maculam a intimidade de pessoas e entidades de forma precipitada”.

Sobre a operação

Uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) constatou que três obras de construção e reforma de Centros de Atividades estavam com orçamento superfaturado, possibilitando o desvio de aproximadamente R$ 2 milhões.

Também foi verificada a existência de vínculos entre os sócios das empresas contratadas, por meio de processos licitatórios fraudulentos, e colaboradores e dirigentes do Sistema Indústria da Paraíba (Fiep, Sesi, Senai e Instituto Euvaldo Lodi).

Vinte oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de João Pessoa, Campina Grande e Queimadas. A Operação Cifrão contou com apoio da Polícia Federal (PF), do Ministério Público Federal (MPF) e do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (GAECO/MPPB).



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