Economia & Negócios

OPINIÃO: Walter Santos interpreta eleição de Gualter Ramalho no processo histórico da UNIMED João Pessoa


28/03/2020

As lições e desafios da eleição do médico Gualter Ramalho na UNIMED João Pessoa; a superação do gueto soou como exemplo

Sábado histórico desta data singular em que pela primeira vez a UNIMED João Pessoa elege seu Presidente por processo eletrônico “sui generis”, nunca igual, onde também em novo tempo os médicos cooperados foram às urnas para livre escolha sem reproduzir a cultura de lapinha ( azuis contra vermelhos) numa verdadeira aula de democracia.

O médico Gualter Ramalho chega à presidência na segunda disputa para dirigir a maior cooperativa médica do Estado por mérito de um projeto dele e setores médicos, a partir da anestesiologia- aliás, de onde também integra sua concorrente na disputa, médica Fátima Oliveira – quadro pessoal de elevado nível.

A Vitória de Gualter Ramalho coincide com novo ciclo na UNIMED João Pessoa, seguramente berço da mais ousada e competente dinâmica coletiva dos médicos a interferir na classe e na sociedade pessoense como nenhuma outra atividade similar.

OS DESAFIOS À VISTA

O primeiro deles está na nova lógica onde antes qualificado opositor, agora tem o desafio e obrigação de fazer a cooperativa dar saltos qualitativos sabendo que a ordem de mercado devastadora precisa de antídotos na UNIMED para atender aos anseios a partir dos cooperados.

Gualter Ramalho chega à presidência diante de um saldo final relevante produzido pela gestão do médico Demóstenes Cunha Lima, aliás, com suas contas e da diretoria aprovadas neste sábado sem restrições, logo não haverá motivações para se viver do retrovisor.

R$ 70 Milhões/mês: o que fazer?

A nova diretoria sabe que rigor fiscal e contábil cuidando de cada centavo é muito importante, mas no mundo de mercado predador as exigências para manutenção dos usuários precisarão motivar a Base principal dos cooperados sabendo -se que a barra anda pesada.

Cuidar de quase R$ 1 bilhão por ano é desafio imenso, mas aquém das demandas a envolver usuários, fornecedores, o mercado e a própria cooperativa há muito com gestão privada.

LEMBRAR DA ESSÊNCIA, DA HISTÓRIA

É evidente que o resultado deste sábado tem componentes históricos, quebra de tabus, pois inaugura nova fase a abrigar teses de todos os niveis até de tons então oposicionistas, mas que a partir de hoje deixam de sê-las.

Em meio a tudo, abstraindo amuos e intrigas num mundo de vaidades, mesmo assim vale à pena reconhecer e agradecer a todos os presidentes, dirigentes que construíram a fase anterior.

ÚLTIMA

” É preciso saber viver…”



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