O Tribunal de Contas do Estado (TCE) atendeu solicitação do secretário Lúcio Flávio (Casa Civil) e adiou o prazo para defesa contra o relatório inicial da auditoria do TCE-PB, que teria identificado supostas irregularidades nas contas da Granja Santana, residência oficial do governador Ricardo Coutinho (PSB) e da primeira dama, Pâmela Bório. O pedido foi acatado pelo conselheiro Umberto Porto, relator do processo.

O fim do prazo regimental para a defesa que seria nesta terça-feira (22), foi adiado para o dia primeiro de fevereiro.

O relatório, que corria em sigilo no TCE e vazou para imprensa no início do mês de dezembro do ano passado, casou grande polêmica na Paraíba. Segundo dados divulgados pelo jornalista Rubens Nóbrega , no seu artigo publicado diariamente no Jornal da Paraíba, o relatório aponta supostas irregularidades nas contas da Casa Civil referente ao exercício de 2011.

Segundo o colunista, a auditoria do TCE revela que mais de R$ 3 milhões foram gastos de forma irregular pela Casa Civil do governador em 2011. De acordo com os dados, cerca de R$ 22 mil foram gastos em artigos de cama, banho, decoração, móveis e acessórios para quarto de bebê, sem licitação, com grifes e fornecedores previamente definidos, em tese, pela primeira dama Pâmela Bório Coutinho, que solicitou os orçamentos.