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Spider admite superluta com Jones em NY: ‘É possível que aconteça’

Possível


20/03/2013



 Depois de conquistar o principal título de MMA no mundo, se tornar o dono do recorde de defesas de cinturão no UFC e o lutador com a maior sequência de vitórias na história da organização, fica difícil pensar em algum feito notável para que Anderson Silva torne sua carreira ainda mais espetacular. Maior nome do esporte brasileiro individual na atualidade, o campeão dos médios retornará ao octógono no UFC 162, dia 6 de julho, em Las Vegas, quando defenderá seu reinado pela 11ª vez, agora diante do americano Chris Weidman.

Mas, quando se fica frente a frente com um atleta do nível do Spider, deve-se pensar além. O UFC vive uma batalha nos tribunais americanos para conquistar a legalização do MMA em Nova York. Além do direito de realizar o show na cidade, a organização sonha promover o aniversário de 20 anos da franquia – que acontece em novembro de 2013 – no Madison Square Garden, com uma superluta entre Spider e Jon Jones. Ao ser perguntado se gostaria de fazer parte desse acontecimento e fazer um combate contra o dono da categoria de cima, Anderson admitiu que aceitaria participar do acontecimento e fazer o superduelo.

– Olha só… Se eu estiver vivo até lá… (risos) Mas eu acho que sim. Tudo pode acontecer. Mas eu acho que é possível que aconteça, sim. Vou ter que treinar, né, para fazer um grande espetáculo para os fãs – declarou Spider, que já lutou na categoria de Jones por três vezes, onde conquistou três nocautes no primeiro round.

Você já falou em uma superluta contra o Georges Saint Pierre. Você tem vontade de fazer superlutas?
Cada luta é um desafio maior. Eu tenho essa consciência. Toda vez que eu luto, tenho isso comigo. É como se eu estivesse fazendo a primeira luta da minha vida. Me dedico 100% para que o resultado seja 100%. Superlutas são coisas que todos querem ver. Na minha opinião, você acaba deixando algo no ar que pode ser bom e que pode não ser. Por exemplo: uma luta entre Anderson Silva e Georges Saint Pierre é uma luta legal, que muita gente quer ver. Mas, você tem ídolos dentro do UFC… Alguém vai acabar sendo prejudicado. É aquela coisa de você construir os ídolos para o seu evento e destruí-los depois. Mas, é natural. Quem sabe não acontece uma possível superluta entre atletas que estão se destacando?

Qual a sua opinião sobre o Georges Saint Pierre como lutador?
Não vi a última luta dele, mas acho ele um grande estrategista. Luta dentro das regras. Ele não é nada muito anormal. Ele é um cara completo, mas ele luta muito com a regra do esporte. Ele sabe usar bem a regra.

E o que você tem a falar sobre o Jon Jones?
Jon Jones é um garoto novo, que está trilhando uma carreira fantástica, que tem tudo para se tornar uma lenda viva desse esporte. A cada dia que passa, ele vem crescendo mais e vem conquistando mais o espaço dele. Ele é novo. É um garoto novo, que tem tudo aí pela frente para ficar como um grande ídolo desse esporte durante anos.

O quê você acha que falta para o MMA conseguir a legalização em Nova York?
Precisa-se rever alguns conceitos sobre a reposição hormonal, a postura dos atletas em relação a como se posicionar fora dos ringues. Isso tudo é super importante. Estamos sendo vistos a todo momento. Nova York é a capital onde as coisas acontecem. Estamos todos de olho. Os atletas têm de ter essa consiciência para ajudar o esporte nessa parte.

 



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