Paraíba

Sindifisco-PB realiza assembleia para discutir reajuste e não descarta greve


18/01/2013

Os filiados ao Sindifisco-PB se reúnem às 18h00 desta sexta-feira (18), em assembleia geral extraordinária, para deliberarem sobre o reajuste de 5% para o Fisco, conforme anunciado pelo próprio governador Ricardo Coutinho (PSB), na última segunda-feira (14).

A assembleia geral ocorre na sede do Sindicato, no bairro dos Estados, em João Pessoa. Os auditores fiscais vão definir as atitudes que serão tomadas, uma vez que o reajuste não repõe, sequer, as perdas inflacionárias do último ano. O presidente da entidade,Vitor Hugo, não descartou a possibilidade de greve.

“Não ficamos satisfeitos com o aumento, pois efetivamente, conforme o anunciado, só teremos 3% janeiro e 2% em julho. Isso não cobre sequer a infração que foi de 6%. Vamos realizar reuniões e uma assembleia na próxima sexta, quando podemos deliberar por uma simples paralisação até uma greve geral”, afirmou.

Victor Hugo acrescentou que o governador Ricardo Coutinho continua impunemente, há exatos 746 dias, sem cumprir a lei do Subsídio do Fisco. “Nas semanas que antecederam ao anúncio do reajuste, o Governador e sua equipe econômica divulgaram, na Imprensa, que estavam avaliando os índices de reposição salarial, juntamente com representantes dos servidores públicos. O que não é verdade”, contesta ele.

Em 21 de novembro do ano passado, segundo Victor Hugo, o Fórum dos Servidores protocolou, no próprio Palácio da Redenção, ofício em que as categorias solicitam audiência para discutir assuntos relacionados aos servidores e ao serviço público estadual.” O Governo sequer respondeu à solicitação do Fórum, que congrega mais de 20 entidades, entre as quais o Sindifisco-PB”, lembra o líder sindical.

Ele revela que nenhuma categoria de servidor está satisfeita com o reajuste anunciado, tanto que haverá assembleias gerais das entidades, a exemplo do Fisco, para deliberar sobre os índices anunciados.

De acordo com Victor Hugo, o percentual de reajuste foi o mesmo do ano passado, ou seja, 3%. O que eventualmente passar desse índice, vem em forma de bolsa. “Vamos ouvir nossa base para tomarmos um posicionamento acerca desse reajuste que o Governo apresenta como se fosse o maior aumento do mundo”, finalizou Hugo.



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