{arquivo}Samba e Centro Histórico! Combinação que já tem sucesso garantido na capital. E Beto Malloca é um dos precursores desse movimento. Desde que mora em João Pessoa vem desenvolvendo diversos projetos naquela localidade, sempre com o objetivo de difundir o ritmo. Dessa vez, ele vai estrear no espaço cultural do “Café São Jorge”, localizado na esquina das ruas Duque de Caxias com a Conselheiro Henriques, nº 90. A apresentação será nesta sexta-feira (04), a partir das 22horas e o valor da entrada será R$ 10.

O “Café São Jorge” é um casarão antigo que foi totalmente revitalizado e recebeu uma decoração inusitada que liga o rústico com o moderno, homenageando São Jorge de quem, coincidentemente, o sambista é devoto. “Quando conheci o lugar que é lindo e muito interessante, já gostei de cara e percebendo este detalhe do São Jorge vi logo que tinha tudo a ver comigo. Estes já são ingredientes suficientes pra tornarem o evento um sucesso e espero que o público goste da proposta”, disse o sambista Beto Malloca que tem no seu repertório Cartola; Noel Rosa; Chico Buarque; Zeca Pagodinho; Dorival Caymmy; Gonzaquinha entre outros.
Quem é Beto Malloca
Carioca de nascimento e pessoense de coração, Jorge Alberto vem se apresentando em diversos pontos da capital, a exemplo do Sabadinho Bom; no Espaço de Eventos Culturais Ateliê Elioenai Gomes; no Vila do Porto; Casa de Matilde e na Garagem.
Já agora em 2013, foi convidado para se apresentar no Folia de Rua, nos blocos Picolé de Manga e Virgens de Tambaú.
Tendo o Samba como uma de suas grandes paixões e a música como um meio de levar sua mensagem as pessoas, Beto Malloca, 41 anos, também tem feito shows em outros estados, a exemplo do Ceará e Pernambuco e ainda em outras cidades paraibanas, como Campina Grande e Patos.
Também como compositor, Beto Malloca tem feitos marcantes em João Pessoa. Por dois anos consecutivos (2010 e 2011), foi o vencedor dos enredos da “Escola de Samba Malandros do Morro”, do bairro da Torre.
Todo este interesse pelo samba começou quando ele ainda era criança e acompanhava o padrasto nas rodas de samba em Santos e São Vicente (São Paulo). Logo estava fazendo parte dos ensaios da Escola de Samba X9.
Na adolescência, aos 16 anos, formou sua primeira banda, a “Arte Maior”, passando a abrir shows de artistas já consagrados, como Beth Carvalho, Fundo de Quintal, Zeca Pagodinho, Jamelão, Alcione, Lecy Brandão, entre outros. A banda permaneceu com a mesma formação e nome por 12 anos, o que lhe rendeu boa visibilidade no cenário artístico do eixo Rio/São Paulo.