Saúde

RT-PCR e sorologia: entenda os tipos de exames para detectar o novo coronavírus

O Laboratório Maurílio de Almeida vem realizando os dois tipos de testes, atendendo na Central da Lagoa do Parque Sólon de Lucena e em nas espalhadas pela cidade e atendendo em domicílio


01/06/2020

Imagem meramente ilustrativa

Portal WSCOM

Com o aumento de casos da Covid-19 e o crescimento de mortes nas últimas semanas, os testes para o novo coronavírus têm sido grandes aliados para analisar o panorama da doença no País. Entenda a precisão de cada teste e quando procurar ajuda.

Atualmente, estão sendo realizados dois testes para identificação do vírus: os testes rápidos e os testes de PCR ou RT-PCR. O ex-secretário da saúde do DF e atual diretor-presidente do Hemocentro de Brasília, Osnei Okumoto, explica as principais diferenças entre os dois testes. Ele salienta que os testes atendem a diferentes finalidades.

O teste PCR ou RT-PCR é mais trabalhoso e analisa amostras retiradas da cavidade nasal e de orofaringe para determinar a presença do vírus. “É uma técnica de biologia molecular, que utiliza a amplificação do RNA do vírus, gerando várias cópias de sequência desse material para que ele possa ser identificado. O PCR é padrão ouro por fazer identificação do vírus e normalmente está sendo utilizado em casos mais graves de pacientes que estão internados e encaminhados para UTI”, esclarece.

Ao contrário da PCR, o teste rápido identifica os anticorpos IgM e IgG e não o vírus em si. “Nós fazemos a pesquisa do anticorpo IgM para casos agudos da doença e IgG, que também são detectáveis, mas já no período crônico. A amostra utilizada no exame é sangue total ou plasma, mas também pode se utilizar o soro que é a parte líquida do sangue. Observamos que os testes que tem chegado no Brasil são todos utilizando o sangue total”, explica Okumoto.

“A principal diferença então é que o exame do PCR em tempo real detecta o vírus e no caso do teste rápido ele detecta os anticorpos, IgM e IgG, isso em sua maioria que estão dispostos nas instituições de saúde”, esclarece, Okumoto. Para o especialista, o ideal é que o teste seja realizado após 7 dias do surgimento do aparecimento dos sintomas, para que o teste apresente precisão e fuja dos falso-positivo e falso-negativo.

Os testes rápidos variam de tempo na entrega do resultado. Se utilizado apenas uma gota de sangue, o diagnóstico pode ser recebido em até 30 minutos, porém, se for feita a análise sorológica do sangue pode chegar a até seis horas. O RT-PCR leva mais tempo, entre 24 a 48 horas.

O Laboratório Maurílio de Almeida vem realizando os dois tipos de testes, atendendo na Central da Lagoa do Parque Sólon de Lucena e em nas espalhadas pela cidade e atendendo em domicílio.

 



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