Política

Rodrigo Maia: ‘Lula é o principal nome para liderar a luta democrática’


13/06/2021

O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia



O deputado federal e ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ), em entrevista à TV 247, reconheceu que o ex-presidente Lula é o principal nome para liderar a corrida eleitoral em 2022 de uma chapa de defesa da democracia brasileira. Ele ainda deixou claro que votará em Lula em um eventual segundo turno contra Jair Bolsonaro e falou da importância de deixar o “canal aberto” com o ex-presidente para formar alianças no próximo ano.

“Hoje nós temos duas grandes forças políticas, gostemos ou não, que é o presidente Bolsonaro e o presidente Lula. O presidente Lula tem um histórico de defesa da democracia, uma agenda, principalmente do primeiro governo, de defesa contundente da redução da pobreza, fez um bom governo no primeiro governo, do meu ponto de vista, e, claro, com tudo que ele passou, com a idade, tem trabalhado nessa linha de tentar agregar apoios, agregar diálogos. Acho fundamental o que ele fez em Brasília. Vir aqui dialogar com todos, discutir política, perguntar opinião, dar  a opinião dele”, disse o deputado que, na sequência, falou sobre uma possível aliança com o petista.

“Acho que isso é muito importante para o futuro do país. Independente em que campo, em que projeto eu estarei e outros estarão em 2022, é muito importante a gente deixar esse canal aberto para que nós possamos, em um processo desse de questionamento das instituições democráticas, da legitimidade do processo eleitoral, estar conversando, dialogando e construindo alianças que podem ocorrer no primeiro turno ou no segundo. Acho que o importante é que o diálogo garanta que aqueles que defendem como princípio a democracia deixem uma sinalização clara de que no segundo turno todos estarão com certeza juntos”, falou.

Maia concluiu reconhecendo a força de Lula como líder da luta democrática. “O presidente Lula hoje é quem tem a maior liderança para conversar, para liderar uma resistência democrática e as condições para conversar com o centro”.



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