Política

Ricardo lamenta morte de Marcelo Déda e destaca trajetória do goverandor


02/12/2013



O governador Ricardo Coutinho (PSB) lamentou o falecimento do governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), de 53 anos, que morreu às 4h45 desta segunda-feira (2) no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internado para tratar de problemas decorrentes de um câncer no estômago e no pâncreas. Ele lutava contra a doença havia quatro anos.

Após saber da morte, Ricardo Coutinho fez postagens nas redes sociais destacando a trajetória política de Déda, que, segundo ele, era um dos maiores políticos da nova geração do Nordeste. Ele também lembrou de uma viagem que fizeram juntos a Índia.

“Meu pesar pelo falecimento de Marcelo Déda, jovem governador de Sergipe e um grande político da nova geração que o Nordeste produziu nesses anos. Minha solidariedade a sua companheira, Eliane, e a seus filhos. Boas lembranças dos seus causos e da nossa viagem à Índia”, postou o governador paraibano nas redes sociais.

Déda cumpria seu segundo mandato como governador, após ser reeleito em 2010. Filiado ao PT desde os anos 1980, iniciou a carreira como deputado estadual. Foi eleito duas vezes deputado federal e também foi prefeito da capital Aracaju. O político foi diagnosticado com a doença em 2009, quando se submeteu a uma cirurgia para retirada de um nódulo benigno do pâncreas. Em 2012, ele retomou o tratamento

Doença 

No dia 27 de maio, Déda transferiu seu cargo para o vice-governador de Sergipe, Jackson Barreto (PMDB). Naquele momento, a assessoria de imprensa do governo informou que ele se afastaria por 15 dias para dedicar mais atenção ao tratamento de saúde realizado em São Paulo.

Carreira política

Marcelo Déda era militante do PT desde 1985 e conquistou seu primeiro cargo político em 1986, quando foi eleito deputado estadual com mais de 30 mil votos. Voltou à política em 1994, quando foi eleito deputado federal, e reeleito na Câmara em 1998.

Em 2000, Déda foi eleito prefeito de Aracaju e começou seu primeiro mandato em 2001. Foi reeleito em 2004. Além disso, o petista foi eleito governador de Sergipe em 2007 e reeleito em 2011.

No fim de 2009, o Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sua cassação por abuso de poder. Em 2010, o TSE absolveu Déda da mesma acusação.



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