Futebol

Raposa x Galo: técnicos trocam elogios antes do “Clássico dos Debutantes”

'Maiorais'


23/03/2013

Foi com os tradicionais recreativos que Campinense e Treze encerraram na manhã deste sábado (23) as preparações para o Clássico dos Maiorais de número 384. E dessa história iniciada há 57 anos, com vitória do Galo por 3 a 0 ante a Raposa, no estádio Presidente Vargas, no dia 27 de novembro de 1955, apenas dois jogadores dos atuais elencos fizeram parte.

O goleiro rubro-negro Pantera e o volante galista Charles Wagner conhecem o clima do dérbi desde 2008, quando chegaram no Campinense. No caso do meio-campista, é a primeira vez do lado alvinegro.

No banco de reservas, os técnicos Oliveira Canindé Lopes e José Luiz Mauro, o Vica, assim como a maioria dos jogadores, estão debutando na maior rivalidade do futebol paraibano.

Durante a semana, o treinador do Treze teve mais tempo para trabalhar o grupo para o clássico. Já o comandante raposeiro tinha o Atlético-PB, em Cajazeiras, na estreia do estadual, e poupou os titulares, que ganharam dias a mais de folga.

Apesar da natural rivalidade, os treinadores foram mais políticos e comedidos em suas declarações durante a semana. Ambos preferiram o discurso pautado no respeito ao rival.

– Não olho mais pra conquista da Copa do Nordeste. Só vejo o Galo na minha frente. E os jogadores têm que focar nisso aí também. É clássico, é diferente. Temos que nos preocupar com nosso time, sabendo que de lá vem chumbo grosso. Eles têm um treinador altamente capacitado, que sabe exatamente o que e como explorar, e sabe como agrupar a equipe deles em busca desse objetivo. Não tem essa de ganhar de véspera – versou Canindé.

Vica seguiu a mesma linha.

– Acho que o respeito tem que existir sempre, independente do adversário. São duas grandes equipes. O Campinense dispensa comentários, pela campanha que fez e pelo o trabalho que está sendo feito lá. Nossa consideração também pelo título, que foi merecido, porque o time fez um belíssimo campeonato. Mas agora é uma outra realidade. É o futebol paraibano, onde as duas equipes sempre entram forte. Nós temos uma certa vantagem, entre aspas, não pelo jogo, mas por já estarmos classificados para as finais. Temos tudo para melhorar a partir desse jogo – analisou o técnico do Treze.

Canindé e Vica se encontraram recentemente, na Copa do Nordeste. Nas semifinais, o atual treinador do Galo venceu pelo Fortaleza, no Castelão: 2 a 1. Em Campina Grande, Oliveira deu o troco e com um simples 1 a 0 eliminou o adversário.



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