Paraíba

Público se mobiliza contra paredões de som em João Pessoa

Sabadinho bom


04/08/2013

O projeto Sabadinho Bom começou em 2010 e acontece todos os sábados na Praça Rio Branco, centro histórico de João Pessoa, das 12h às 17h com apresentações de grupos de chorinho. Além de atrair turistas e pessoas que passam pelo centro, o evento movimenta todo o comércio em torno. O projeto cresceu, bem como seu quantitativo de público. Mas defensores do Sabadinho Bom vem reclamando que carros equipados com paredões de som tem atrapalhado e descaracterizado o evento.

Os frequentadores iniciaram uma petição online coletando assinaturas a fim de que sejam tomadas providencias contra os paredões. De acordo com o texto da petição, essas intervenções tem afastado o verdadeiro público-alvo do evento.

Confira o texto:

“O projeto Sabadinho Bom, que acontece todos os sábados, a partir das 12h, na Praça Rio Branco (centro da capital de João Pessoa (PB), vem passando por um processo de descaracterização no entorno de suas atividades, principalmente na Rua Duque de Caxias. A extensão do projeto realizada pela cachaçaria Philipéia, que segue a mesma proposta do chorinho com músicas ao vivo, e que começa logo após a finalização das atividades do projeto sofre intervenção de jovens que tomam a rua com carros equipados com paredões de som descaracterizando o ambiente do Sabadinho Bom e afastando o verdadeiro público ao qual o projeto se propõe. Este abaixo assinado demonstra que a insatisfação do povo é real e solicita uma providência para o duelo de paredões dos órgãos competentes”.


O Conselheiro Cultural da Associação Cultural Beco da Philipeia (ASBEP), Laureano Júnior apoia a mobilização e diz que os paredões não contribuem para o processo de fomento ao movimento artístico popular da capital ou para a difusão da cultura e revitalização da vida noturna no Centro Histórico. “A Associação Cultural apoia esta petição, bem como pede ajuda às autoridades para que este problema seja resolvido o quanto antes, já que até casos de confusão e distúrbios já aconteceram pelas imediações onde ficam os carros e várias reclamações já foram ouvidas de quem realmente está no local pela cultura, que é basicamente o mesmo público que frequenta o Sabadinho”.



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