O processo criminal contra o médico pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, acusado de cometer uma série de estupros contra meninas de 4 a 9 anos, enfrenta um impasse no Ministério Público da Paraíba (MPPB). Dois promotores já se declararam suspeitos de continuar no caso, alegando razões de foro íntimo, o que deve levar à redistribuição do processo para um terceiro promotor, ainda sem data definida para a conclusão dessa etapa.

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As acusações contra Fernando Cunha Lima são relatos de estupros supostamente ocorridos ao longo dos últimos 33 anos. A Polícia Civil da Paraíba, após reunir evidências, solicitou a prisão preventiva do pediatra, mas a decisão da Justiça depende de um parecer do MPPB. O promotor Arlan Costa Barbosa foi o primeiro a se declarar suspeito, e seu substituto direto, Alexandre Jorge Nóbrega, também optou pela suspeição.

O pedido de prisão preventiva, que foi encaminhado à Justiça na última quinta-feira (8), só poderá ser decidido após o MPPB emitir seu parecer.

Até o momento, seis mulheres formalizaram denúncias contra Fernando Cunha Lima: três mães de pacientes, incluindo a mãe da menina de 9 anos que fez a primeira acusação formal, e três sobrinhas do médico.