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Programação movimenta polos do nesta quinta-feira

Festival de Areia


15/07/2014

 

O quarto dia do Festival de Artes de Areia, nesta quinta-feira (17) terá o Ariel Coletivo Literário, de Campina Grande, que ministrará a oficina de “Literatura viva do amor e outros demônios”, das 08h às 12h, no Polo Guantanamera.

A oficina é dirigida a professores e pessoas interessadas em literatura e será desenvolvida a partir das composições de autores latinoamericanos, que possuem o amor nas suas mais diversas configurações e formas. A proposta é a transformação do texto em um elemento vivo significativo para o leitor e para o ouvinte, através de técnicas de leitura dramática, de atuação, de sonorização e de trabalho corporal.

No mesmo horário das quinta e sexta-feira, no Polo Gracias a la vida, o paulista Abba Circus oferece uma oficina de técnica circense para adultos. Logo em seguida, das 8h30 às 11h, no Polo Soy loco por ti, America, acontecem duas mesas-redondas: “A Literatura latinoamericana na sala de aula – o caso chileno”, com exposição de Neide Medeiros, e “Movimentos Sociais e Literatura na América Latina”, com exposição de Iêdo Fontes.

Com Spok e Lucas dos Prazeres fazendo a trilha sonora ao vivo, as bailarinas Valéria Vicente e Fláira Ferro apresentam “Frevo de Casa”, um trabalho de dança e música que investiga, através da improvisação, a relação entre o indivíduo e a tradição. O espetáculo estreou em janeiro passado no Centro Cultural Correios, em Recife, e se apresenta no Festival de Artes de Areia nesta quinta-feira às 15h, no Polo Gracias a la vida.

Depois, será a vez do Grupo Estação de Teatro, de Natal, encenar “Estação dos Contos”, às 16h, no Polo Dom José. Histórias, músicas e brincadeiras populares, contadas e cantadas pelos atores Caio Padilha, Nara Kelly e Manú Azevedo, com direção de Rogério Ferraz, relacionam o mundo real com o ficcional no espetáculo.

Mesclando também dança e música, o Coletivo Improviso – Som e Osso apresenta a performance “Boca de Forno”, levando ao coreto da Praça Pedro Américo as bailarinas Joyce Barbosa e Lília Maranhão, com o músico Didier Guigue. O trabalho consiste em uma improvisação “dançomusical”, tendo como referência os “deslocamentos pelo/do som e pelos/dos ossos”, que surgiu com o intuito de investigar as territorialidades do corpo em si mesmo, e dos corpos no tempo e no espaço, explicam os integrantes.

Às 17h, o Polo Carbureto recebe duas atrações de cultura popular. Primeiro, o Pife Perfumado, de Monteiro, com músicas de autoria própria e recriando versões de mestres da música popular como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Cátia de França, Gonzaguinha e outros. Além do pífano, o repertório do grupo inclui forró rabecado, maracatu e ciranda. Em seguida, sobe ao palco o Grupo Moenda, de Areia, considerado um dos mais antigos da Paraíba, fundado em 1979. O Grupo tem a função de preservar a tradição folclórica e divulgar usos e costumes da nossa cultura.

Também nesta quinta-feira começa a mostra de curtas metragens no Polo Glauber, às 19h. Estão na programação: “Aquele Cara”, dirigido por Dellani Lima, de Minas Gerais; “Jessy”, dirigido por Paula Rice, Ronei Jorge e Rodrigo Luna, da Bahia; “Desdobráveis”, dirigido por Marcelo Díaz, de Brasília; “Tejo Mar”, dirigido por Bernard Lessa, do Rio de Janeiro; e “Dique”, dirigido por Adalberto Oliveira, de Pernambuco.

Logo em seguida, às 20h, no Polo Boal, Chico Oliveira apresenta o monólogo “Incelença”, com direção de Andréa Macera. No espetáculo, o ator interpreta Seu Olímpio, artista popular que está em companhia de um elenco de bonecos, resgatando números de circo, dança, cordel e música.

Por fim, na área de música, três artistas se apresentam: no Polo As Veias Abertas, Igor Di Cavalcanti, de Campina Grande, faz um show no formato voz e violão, a partir das 21h. “Canção Embalada a Blue” é o título da apresentação do músico que em seu repertório possui canções autorais e ainda releituras de músicas que o influenciaram. Burgo e o DJ Brisas da Noite tomam conta do Polo Gracias a la Vida, a partir das 22h.

Burgo é comandado pelo trompetista Hidemburgo Hipólito, pernambucano radicado em João Pessoa-PB, para onde voltou após 17 anos na Alemanha. O show é composto por oito músicas autorais, criadas na ponte aérea Brasil-Alemanha. O repertório traduz o universo estético no qual foi criado, atravessando os continentes, alinhavando culturas, fundindo ritmos, transitando entre o tradicional e o contemporâneo.



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