Policial

Preso terceiro suspeito de sequestrar e matar jovem em João Pessoa


05/12/2019



Portal WSCOM

A Polícia Civil prendeu na manhã desta quinta-feira (5) o terceiro e último suspeito de participar de um homicídio praticado com requintes de crueldade em João Pessoa. José Jackson Morais Ferreira foi localizado por equipes da Delegacia de Crimes Contra Pessoa de João Pessoa (DCCPes/JP). Os outros dois homens envolvidos no mesmo crime já foram presos em março deste ano.

Ele é apontado pela polícia como integrante do grupo de três homens que sequestrou, torturou e assassinou o jovem Petovitor Lima de Souza. O crime aconteceu no dia 28 de outubro de 2018. Os criminosos ainda comemoram a prática dos delitos, espalhando imagens da vítima, ainda com vida e com sinais de tortura, em redes sociais. O corpo de Petovitor foi localizado dez dias após o seu desaparecimento e estava em estado avançado de decomposição.

Segundo o delegado Carlos Othon, titular da DCCPes/JP, Jackson é um indivíduo considerado de alta periculosidade e teve a prisão decretada por ordem judicial após a Polícia Civil coletar provas da participação dele nos crimes. “O mandado de prisão, expedido pela 2ª Vara do Tribunal do Júri de João Pessoa, foi cumprido hoje (5). Jackson responde por crime de homicídio qualificado. A prisão foi realizada por nossos agentes de investigação”, declarou.

Ainda de acordo com Carlos Othon, as investigações foram coordenadas pela delegada da DCCPes/JP, Vanderleia Gadi. Ela conta que os outros dois envolvidos no crime foram identificados como Tiago Alves do Nascimento e Rodrigo Almeida Leôncio e foram presos preventivamente por mandados judiciais, em março deste ano.

A delegada afirma que a Polícia Civil não tem duvidas sobre a participação do trio no homicídio. “O crime ocorreu em circunstâncias graves, em uma mata que fica entre os bairros de Jacarapé e Portal do Sol, em João Pessoa. Dias depois desse crime, Rodrigo foi preso de posse de uma pistola, confessou que usou a arma no homicídio e ainda informou a participação de outros dois homens” , afirmou a delegada à época das primeiras prisões.

“A partir dessa prisão, os policiais civis começaram a investigar e identificaram os demais envolvidos. Em fevereiro deste ano, eu representei pela prisão preventiva dos acusados e nossas equipes conseguiram prendê-los”, declarou.



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