Esporte
Presidente do Cruzeiro cita dívida de R$ 700 milhões e não descarta desmanche
Clube mineiro teve o seu rebaixamento para a Série B decretado após derrota por 2 a 0 para o Palmeiras.
09/12/2019
“O Wagner (Pires de Sá, presidente do Cruzeiro), teria que ter entrado já pensando em sanar a dívida que já era de quase R$500 milhões. Como essa dívida foi para R$700 milhões?”, disse.
Em relação à próxima temporada, onde o Cruzeiro terá um orçamento menor, Perrella admitiu que será preciso conversar com os jogadores sobre as suas respectivas permanências, levando em conta os elevados salários que recebem.
“Se estamos com dificuldade de pagar esses salários astronômicos na primeira divisão, imagina na segunda? É hora de cada um entender que o Cruzeiro não tem condições de bancar isso. Vamos conversar com esses jogadores”, afirmou, deixando claro que o possível desmanche também poderá passar por outras áreas do clube.
“Hoje o Cruzeiro tem 250 funcionários a mais do que na época em que saí. Virou um cabide de emprego…Na toquinha tem mais funcionário que jogador. É 1,5 funcionário para cada jogador. Vamos cortar na carne”, completou.
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