O jornalista e multimídia Walter Santos, em mais uma análise em seu blog nesta quinta-feira (5), voltou a confrontar a denúncia do Grupo de Atuação Especial de Representação ao Crime Organizado, o GAECO, do Ministério Público da Paraíba (MPPB), que representou acusação contra nove ex-assessores da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) durante a gestão do socialista Ricardo Coutinho, referente a 2009 e 2011.
Na publicação, WS reverberou a delação de Livânia Farias, sem provas expostas, resultando na citação do atual secretário de Comunicado de Estado, Nonato Bandeira, entre outros. “Nas mais de oitenta páginas apresentadas pelo GAECO não há um único documento/prova contra o jornalista e tão somente a menção da delatora sem contraponto, intuindo eliminação de provas daí a denúncia se apresentar frágil e alvo de contestação”, destacou WS.
Confira o texto na íntegra:
Livânia cita Nonato Bandeira a esmo e GAEGO o insere sem provas de que tenha recebido propina
O GAECO, importante base de procedimento investigatório do Ministério Público Estadual, acatou delação da ex-secretária de Administração do Estado sobre fase de 2009 a 2011 na então gestão do ex-prefeito Ricardo Coutinho na PMJP em que é denunciado esquema de desvios à época inserindo no bolo das denúncias o jornalista Nonato Bandeira sem que haja provas de que ele recebera propina, a exemplo de outros citados.
Em tempo: até nos casos da citação de pessoas com valores a receber há carência de provas robustas e sequentes nos documentos apresentados. Isto não abafa a gravidade da denúncia apresentada.
Ao invés de apurar mais a fundo a citação da delatora dizendo que estivera com a ex-Secretária Aracilba Rocha em reunião com Nonato entregando celular e outros documentos na sede da Rádio Tabajara, ou seja, apurando melhor e obtendo imagens de câmaras da emissora e até abordado o jornalista para esclarecimentos e contrapontos, simplesmente deu a fala da delatora como guarida de acusação e só.
Por que não confrontar fatos, dar amplo direito de defesa , etc, antes de expor a denúncia e denunciados?
Nas mais de oitenta páginas apresentadas pelo GAECO não há um único documento /prova contra o jornalista e tão somente a menção da delatora sem contraponto intuindo eliminação de provas daí a denúncia se apresentar frágil e alvo de contestação.
Certamente que agora, depois do estrago feito, os fatos, versões e contra-pontos vão se estabelecer para dirimir duvidas, que não só no caso de Nonato, pois há evidências em outros, mas a primeira fase do bombardeio dá sinais de falhas inconcebíveis pois nivela o que não há.
Escrito por: Edney Oliveira
walter santos
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