Policial

Policiais que atenderam o caso da criança que foi assassinada em João Pessoa são afastados temporariamente para tratamento psicológico


23/09/2024

(Foto: Reprodução)

Anna Barros/ Portal WSCOM

Os policiais que atenderam a ocorrência da criança que foi morta e decapitada no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, na madrugada da última sexta-feira (20) serão afastados para passar por tratamentos psicológicos. O coronel Sérgio Fonseca, comandante geral da Polícia Militar da Paraíba, afirmou que os profissionais serão ouvidos por psicólogos e psiquiatras até estarem aptos a voltarem ao campo.

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O caso do menino Miguel Ryan Mendes Alves, que tem a mãe da criança como principal suspeita pelo assassinato, chocou todo o país pelo nível de agressividade do crime. E, segundo o comandante, o acontecimento também abalou os policiais que estiveram na cena do crime.

“Foi algo muito cruel o que foi feito com a criança. Então por esse motivo a gente decidiu fazer esse afastamento temporário dos nossos policiais para que eles possam conversar com psicólogos e psiquiatras. E, logicamente, o profissional identificando que o policial ele já está apto, ele retorna para ao serviço da de rua”, declarou.

Fonseca não foi ao local no dia, no entanto, também se abalou com o crime e contou o seu relato como pai de uma criança que tem a mesma idade da vítima. “Tenho um filho de seis anos, então é algo que a gente não consegue nem imaginar conceber. Imagina só você ver aquela cena. Eu não fui naquele dia, mas comecei com a Ferreira e conversei com os policiais. Realmente é uma situação lamentável”, disse emocionado.

O pedido de afastamento foi feito pelo tenente-coronel Ferreira, comandante do 5º Batalhão da PM.


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