Policial

Polícia Federal deflagra nova fase de operação contra fraudes em licitações na Paraíba

Investigações apontam que o esquema criminoso gerou prejuízo aos cofres públicos em um montante que pode ultrapassar R$ 5 milhões


20/11/2019

Divulgação Polícia Federal

A Polícia Federal na Paraíba deflagrou, na manhã desta quarta-feira (20), a quarta fase da  Operação Recidiva, com objetivo de combater fraudes na aplicação de verbas federais descentralizadas em convênios celebrados com a Fundação Nacional da Saúde (Funasa) nos municípios paraibanos de Ibiara, Santo André, Catingueira e Triunfo. As investigações apontam que o esquema criminoso gerou prejuízo aos cofres públicos em um montante que pode ultrapassar R$ 5 milhões.

 

A operação, que é realizada em conjunto com o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU), contou com a participação de 75 Policiais Federais, além de auditores da CGU, sendo realizado o cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e empresas, bem como 5 mandados de prisão e 1 mandado de afastamento de função pública.

 

As medidas acontecem nas cidades de João Pessoa, Santa Rita, Campina Grande, Patos, Ibiara, Triunfo, Catingueira e Santo André, na Paraíba, além de Parnamirim, no Rio Grande do Norte. As ordens foram expedidas pela 14ª Vara Federal em Patos-PB.

 

ENTENDA O CASO

 

A investigação que resultou na deflagração da quarta fase da Operação Recidiva foi iniciada a partir de análise do conteúdo apreendido na segunda fase da Operação.

 

A investigação demonstrou que um dos empresários envolvidos (engenheiro) mantinha contato com diversos servidores e empreiteiros paraibanos, com intuito de fraudar licitações em cidades onde tinha acesso facilitado. As licitações fraudadas ultrapassam o valor de 5,5 milhões de reais.

 

Os crimes envolvidos são: dispensa ilegal de licitação, fraude licitatória, associação criminosa, peculato, corrupção passiva e ativa, além de lavagem de dinheiro, cujas penas somadas ultrapassam 20 anos de reclusão.

 

Divulgação Polícia Federal


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