Brasil

Para WS, comemorar Ditadura é insultar memória e tragédia de perseguição, torturas e mortes


31/03/2019

Jornalista e analista político Walter Santos



Por Walter Santos

55 anos depois, a lembrança da noite escura a mutilar irmãos; Ditadura nunca mais

O Brasil convive com inúmeras gerações desprovidas do conhecimento fácil de ser atestado sobre realidade e significado da Ditadura Militar a partir de 31 de março de 1964 a ceifar vidas e produzir a mais odienta perseguição política com mortes de brasileiros e brasileiras de todos os recantos.

Este é o fato, a realidade posta onde até hoje não se fez justiça à altura, como aconteceu no Chile, Argentina, Uruguai, etc, onde os torturadores foram punidos exemplarmente. Os Direitos Humanos existem para respeitá-los porque do contrário é cultuar a barbarie.

UM PRESIDENTE NA CONTRAMÃO

Presente neste 31 de março de 2019 em viagem gerando mais conflito, sobretudo do mundo árabe detentor do reconhecimento de áreas invadidas por Israel, o presidente Jair Bolsonaro é o mesmo que, irresponsavelmente, antes do embarque, anuncia festejos da Ditadura em homenagem ao seu ídolo, o reconhecido torturador Ustra – uma das figuras odiadas pelos inúmeros crimes cometidos.

Ao agir desta forma, o presidente insulta a memória brasileira e passa assim a ser “persona non grata” pelo significado absurdo de cultuar o retrocesso e a tortura num pais de homens e mulheres de elevado valor humano.

É PRECISO LER MAIS

As novas gerações precisam pesquisar e saber mais desta fase terrivel de perseguição, torturas e mortes daí é chegada a hora de exaltar os irmãos e irmãos brasileiros dizimados pela Ditadura Militar.

Chega! Ditadura Nunca Mais!


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