{arquivo}Enquanto a Copa do Mundo se desenvolve com resultados em nível de aprovação acima da média, o Brasil e outras nações aproveitam a oportunidade de prestigiarem suas seleções de futebol para ampliar os entendimentos bi-laterais entre os Países. Um dos cenários mais especiais em curso se dá exatamente entre Brasil e Estados com reais manifestações das duas Nações para reatarem o nível de confiança entre eles.
Isto é indispensável para as partes e, felizmente, tanto a presidenta Dilma Rousseff como o vice-presidente Joe Biden sinalizam para o reatamento das relações quebradas depois do Escândalo da descoberta de espionagem americana na vida de nossa representante máxima, como de sorte de outras Nações.
O importante é que, além de disposição, os dois Países já sabem que precisam reatar a diplomacia com base em outro parâmetro no qual o Brasil precisa ser encarado e assim tratado como Sexta Maior economia, nunca mais como País de quinta categoria – status esse há tempo superado e, reconheça-se, com a Era Lula em diante.
Vivemos uma fase pré-eleitoral muito dura, por isso os EUA não podem querer interferir em nossos destinos como se deu em tantas fases passadas – e se dá em outras Nações de nosso Continente – porque já temos maioridade democrática para fazermos nossa escolhas. O embate interno, mesmo com setores financeiros americanos mais pró Aécio, não permite intromissão indébita porque só respeitando nossa soberania teremos condições de avançar na indispensável relação diplomática com os americanos.
Para concluir: Chico Buarque outro dia revelando seu apoio a Dilma disse que gostava do que via na nova postura do Brasil porque nosso País não falava grosso com a Bolivia nem afinava ao se referir aos Estados Unidos.
Quem bom que o Brasil cresceu de status geopolítico e de nível histórico!
VITÓRIA DA PAZ
Ontem, domingo de chuva no Nordeste, a Colômbia reelegeu com 50,94% dos votos o presidente Juan Manuel Santos, reproduzindo o compromisso de que seu triunfo é a vitória da paz e prometeu que não vai haver “impunidade”, se o governo chegar a um acordo com as guerrilhas.
Este resultado é emblemático, inclusive para os EUA, porque por lá existe as FARC – guerrilheiro de décadas a incomodar os americanos, mas que o presidente está buscando uma negociação de paz, pois o seu opositor, Oscar Ivan Zuluaga, queria o endurecimento do jogo longe da paz.
