Amigos são pessoas com quem temos afinidades, estabelecemos relações de troca e de apoio mútuo. Neles depositamos confiança e recebemos conforto nas decepções e nas tristezas. Assim como numa sintonia de sentimentos e pensamentos eles sempre estão prontos a oferecer “um ombro” nas dificuldades.
Nem sempre estamos preparados para receber a verdade dos nossos atos. Principalmente quando discordam do que pensamos ou fazemos. Contudo, são os verdadeiros amigos que na hora certa, nos alerta e nos fala, na cara, tudo que precisamos ouvir. Seja para enxergamos aquilo que nos ameaça e não o percebemos ou o que estamos fazendo sem noção do desatino.
Todavia, para que um conselho, um aviso ou um alerta seja acatado, é bom lembrar-se de ter prudência em avaliar antes a fonte do conselheiro, assim teremos certeza de que quem nos adverte seja um verdadeiro amigo. As circunstâncias nos expõem a diversos perigos e por não consideramos os sinais de cautela pouco pensamos e muito caímos em armadilhas.
Antes de acatar como verdade esse ditado popular, o bom senso sinaliza para uma reflexão de quem o estar avisando. Nem todo aquele “que avisa amigo é”. A vida nos ensina a procurar fazer essa distinção.
Integra a coletânea de textos que intitulei “REFLETINDO A SABEDORIA POPULAR (ditados, expressões e provérbio).
