{arquivo}O mercado publicitário e de comunicação na Paraíba vive uma situação inusitada com as licitações dos Governos, especialmente, convivendo com realidades a afetar negativamente o mercado em geral porque a crise política puxada pela Oposição, mais a demora no trâmite legal das licitações de prefeituras como a de João Pessoa e Campina Grande, atingem frontalmente a sobrevivência comercial dos veículos.
Se isto é verdadeiro, a ação da Oposição na Assembléia Legislativa puxada pelo ativista deputado Anisio Maia denunciando as verbas do Governo Ricardo Coutinho só fazem impedir a possibilidade do mercado sobreviver minimamente, mesmo com o asfixiamento político da monitoração de conteúdo existente, porque se parar o fluxo de repasse de mídia e dinheiro tem muito veículo na beira do colapso.
Falo (escrevo) de cátedra porque não temos – o Grupo WSCOM – nenhuma relação comercial com o Governo Ricardo, mesmo assim não podemos agir de forma mesquinha querendo quanto pior, melhor, na relação desta fonte de recursos com o mercado. Por isso, os parlamentares e a Midia precisam deixar claro ao investigativo deputado petista que ele joga contra o segmento ao querer paralisá-lo.
Isto não significa eliminar a posição fiscalizatória, mas não dá para em nome do embate político travar o fluxo de ação comercial com o mercado.
No paralelo, os recursos da Prefeitura de João Pessoa e de Campina Grande ainda são parcos porque as licitações sequer começaram para valer – e, vejam, que já estamos com seis meses de gestão real com o mercado agonizado.
No caso de João Pessoa, houve tempos atrás a distribuição pequena de Midia mas parou porque a licitação ainda sequer começou e os valores propostos de R$ 12 milhões são aquém da necessidade da prefeitura e, mais uma vez, do Mercado.
No caso de Campina é quase um horror. Imaginem que a cidade promove 30 ANOS do Maior São João do Mundo sem uma única Midia consistente a dar visibilidade a este marco do evento. Nunca se viu ou se imaginou que CG viesse a conviver com essa paralisia ou retrocesso no investimento midiático.
Por estas e outras, mesmo considerando importante a existência da Oposição, o Mercado, os veículos de Comunicação e os Profissionais precisam ficar atentos e reagir às tentativas de asfixiamento comercial das verbas publicitárias de governo em face das crises políticas localizadas.
Lá na Torre, os meninos metidos na comunicação costumam avaliar o liseu no Mercado com uma expressão meio inglesada: “Dinheiro que é GOOD, nós não HAVE”.
Abaixo a tentativa de represar o fluxo de sobrevivência dos veículos e profissionais!!!
EM TEMPO
A Midia nacional vive o mesmo problema de retração de recursos e briga à tapa por mais recursos.
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“A grana que ergue / e destrói coisas belas…”
