A crise do PMDB

{arquivo}Embora a Mídia potencialize mais na atualidade as crises em torno do esquema de Governo , sobretudo no campo da sucessão municipal, não é possível deixar de mencionar outro problema sério existente na conjuntura – este a envolver o PMDB.

O fato é que a pré-candidatura do ex-governador José Maranhão pode enfrentar dificuldades muito sérias internamente se continuar impondo sua condição política sem acordar com o deputado federal Manoel Júnior, outro pretendente à disputa.

Maranhão tem a máquina , maior recall (lembrança espontânea no eleitorado) de seu nome, em face da super-exposição ao longo dos anos e conseguir atrair os pré-candidatos a vereador para sua tese, só que não tem a aprovação de lideranças partidárias relevantes, a exemplo de Manoel Jr, Gervásio Filho, os deputados federais e estaduais.

Só que as demais lideranças defendem outra tese, de substituição de Maranhão no processo porque argumentam, com base em pesquisas, que a rejeição ao nome do ex-governador não lhe permite disputar com chances.

Para esse agrupamento, o ex-governador tem cacife, menos na proporção do que pensa para ganhar a eleição e lembram: “se com 22% de preferência à frente de seu adversario para o Governo ele não conseguiu se eleger, imagine hoje com empate técnico e com grande rejeição na casa dos 28%”, advogam os pemedebistas.

Seja como for, ou Maranhão insere uma nova tática de construir consenso interno no PMDB para a eleição da Capital ou pode enfrentar nova derrota, mesmo sendo o nome de mais prestigio no partido, só que Manoel Júnior dispõe de condições de crescimento se tiver chance de ir à disputa.

 

 

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