O reajuste, a expectativa e a postura do Governo

Não há entre os servidores públicos do Estado assunto tão palpitante do que o reajuste salarial a ser anunciado pelo governador Ricardo Coutinho nesta semana prévia do Natal. Extra-oficialmente fala-se em índice linear na casa dos 6% mais alguns diferenciais para algumas poucas categorias.      

Registre-se em tempo e seja reconhecida a ação do Governo de atingir o equilíbrio fiscal, mesmo ao custo do sacrifício de tanta gente. 
 
Falou-se muito que ele estava estudando fazer uma operação para os policiais militares que estão com dividas com bancos privados ou públicos trazendo para a responsabilidade do Governo o volume obtido com as consignações. Seria algo assim: eles passam a dever ao Governo e não aos bancos.
 
Mas, independentemente, o fato é que a expectativa cresceu demais entre todas as categorias, tanto que algumas delas se dizem esperançosas mas mobilizadas. 
 
Um graduado líder do funcionalismo confidenciou à Coluna que anda preocupado com informações do Governo de que não vai pagar o atrasado de 2011 e dificilmente aplicará ainda reposição da inflação de 2010 para cá. Por sua conta, a expectativa é de no mínimo reajuste de 12% – índice este que o Governo não adotará.
 
Embora o caso do Fisco seja o mais emblemático, mingúem se iluda que o pessoal da Saúde, Educação, Segurança, etc está levando muito a serio as reposições inflacionarias e outras conquistas, como o subsidio do qual o Fisco não abre mão em hipótese nenhuma.
 
Eles, na verdade, querem negociar, fazer acordo, mas estão ressabiados porque o Governo prometeu que conversaria com as categorias entre os dias 10 e 20 mas até ontem ninguém foi convocado para diálogos.
 
O certo é que no funcionalismo está todo mundo grudado nesse tema esperando que o Natal próximo não seja abrigo de má noticia. Tomara, dizem os barnabés nascidos no bairro da Torre.
 
A VITÓRIA E SEUS  EFEITOS
 
Alguns lideres do funcionalismo comentaram neste dia que já percebem o recado dado pelo governador a todos os Poderes, categorias e sociedade: ‘ ele tem Poder, sabe exercê-lo se preciso for até com intimidação e enfrentamento para mostrar que é Vitorioso’.
 
– Ele não perde a oportunidade para expor que sempre sai vencedor – afirmou um dos lideres, indagando a seguir: ‘ Mas será que essa vitoria gera bons dividendos para a sociedade ou, diante dos modos operacionais, não acaba com todos perdendo? ‘.
 
E acrescentou: ‘ Vejamos o caso das Policias. Jogou duro, não quis dialogar no nível dos direitos das categorias e asfixiou as lideranças. Resultado disso é que a cidade considerada mais pacata do Brasil, João Pessoa, hoje é a mais violenta do Pais. Será que a vitoria dele justifica a perda de tranqüilidade de toda a sociedade?’.
 
Por fim, disseram que o mesmo grau de serviço com má qualidade se vê na saúde, educação, etc, em todos os casos com o governador usando da dureza para se apresentar vencedor. ‘ O fato é que a Paraíba enfrenta um prejuízo incalculável e quem mais paga por esse preço é a sociedade com serviços de qualidade ruim tudo por conta de uma intransigência doentia do governador’, afirmou.
 
O danado é que os tais Lideres, na maioria ex-eleitores radicais na campanha passada pro RC, ainda têm esperança de que ele mude na relaçao, mesmo assim nenhum deles teme manter a luta pelos direitos conquistados em anos anteriotres.
 
Agora, todos se queixam da Justiça e do Ministerio Publico. 
 
Por que será?
 
Uma iniciativa louvável
 
A ordem de serviço assinada para construção de melhoramento no acesso ao Litoral Sul, a partir de Jacumã, criando solução numa área geralmente convivendo com o caos no trânsito é ação que merece reconhecimento.
 
O governador cumpre com antiga aspiração da sociedade.
 
ÚLTIMA
 
Quem é que vai pagar por isso…”

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