BRASILIA – O governador Ricardo Coutinho anda insone. Poucas são as vezes que ele se permite passar um tempo longo de descanso sobre a cama, sobretudo quando o cansaço normal do corpo humano se anuncia diante de quem está dedicado ao trabalho.
Não são as “corises” comuns desde a juventude a lhe fazer dormir pouco. É a ânsia de produzir e gerar projetos para execução do governo que tem tirado o sono do líder do PSB paraibano, invariavelmente com controle absoluto sobre os recursos e gastos do governo.
Quem conhece a rotina interna do governador com as intermináveis reuniões de câmaras, inclusive em alguns fins – de – semana, sabe que a cobrança dele próprio e da equipe anda a mil por hora, embora não possa fazer mais do que o tempo oferece diante da equipe esforçada, mas nem sempre com mesmo desempenho coletivo acima da média. Além do mais sem ter o fator de recursos favorável, até porque não vivemos uma fase de “mão aberta” da presidenta Dilma Roussef, muito pelo contrário.
Não é questão de exclusividade de Ricardo, mas de todos os governos compostos a partir de composição política influenciada pelos acordos partidários ter de conviver com esse descompasso.
Há, mesmo que não se queira , três times de auxiliares: o de poucos (três ou quatro) com resultados surpreendentes, o médio de atuação sem comprometer e, ainda, dos que só ocupam espaço. Daí a agonia de Ricardo.
É esta dedicação, típica de quem quer saber dos mínimos detalhes a se passar no governo, que outro dia ele “passou a vassoura” em diversas nomeações que ele próprio havia adotado em Campina Grande, quando soube da série de inclusão na folha de comissionados sem a sua prévia autorização dele.
Isso chama-se centralismo assumido intimamente pelo governador.
Além do mais, o governador não se dá ao luxo de chamar auxiliares para acumular a outra fase do lazer. Raras são as vezes dessa mistura, da mesma forma que raros são os privilegiados dessa condição.
Por essas e outras ele não se cansa de filosofar: “até agora tem dado certo assim, e vamos continuar renovando assim, mas se acaso alguma vez der errado será a hora de assumir todo o desgaste”.
Sem tirar nem por é este cenário e conduta a envolver o governador, mesmo estando ele reverberando que vai superar as adversidades, inclusive os desgastes, através do volume de trabalho.
Quanto ao futuro, vamos dar tempo ao tempo.
Kumamoto pra valer
Via celular, o médico Ítalo Kumamoto agradece a referência da Coluna à possibilidade dele ser candidato a João Pessoa lembrando a enorme repercussão que a citação e/ou abordagem teve em diversos segmentos da sociedade.
– O projeto é sério e está em curso – definiu.
Reginaldo Tavares: reaquecendo projetos
Depois de participar da inauguração de nova sede da Unicred na região Norte do País, até porque foi fundador da cooperativa de crédito em João Pessoa, o médico Reginaldo Tavares se prepara para desenvolver nova Convenção, agora em setembro, da Confederação das Unimeds do Norte e Nordeste.
Como presidente anda articulando para atrair debates de alto nível.
Invenção de Cida e Gerardo
A Coluna aposta todas as fichas possíveis. Dentro em breve, a produtora cultural, intérprete e consultora Cida Lobo estará desenvolvendo um trabalho ‘sui generis’ no Centro Histórico ao lado do amigo multimídia, Gerardo Rabelo.
Trata-se de projeto ambicioso – historicamente falando, mas de relevância sem par para quem ousa conhecer as ruas estreitas de nosso Centro.
É disto que precisamos: inventividade. Mais na frente daremos os detalhes da prosa, como se fora um filme à lá tempos monárquicos ou imperiais.
ÚLTIMA
“Cada um dá o que tem…”

