Sejamos objetivos: o saldo que vai vingar a partir de hoje está expresso nas legendas. Quem saiu ou ficou, cresceu ou reduziu são os números finais quem falam mais do que a intenção.
Há casos ainda a merecer análises, como é o caso do PT, que gera uma expectativa danada sobre seu rumo depois do PED porque quem vencer entre Luiz Couto e Rodrigo Soares praticamente estará selada a aliança de 2010. A dados de hoje, Couto está em desvantagem embora seu núcleo duro se irrite e diga o contrário.
No campo concreto do PMDB, partido do governador, houve uma baixa: o ex-senador Ney Suassuna deixou a legenda e foi para o PP de Enivaldo Ribeiro (leia-se Ricardo Coutinho). Do ponto-de-vista de influência, discurso, envolvimento com a Paraiba ou coisa que o valha, Ney é zero à esquerda. De valer pelos bilhões que acumula na vida. Em síntese, pouca falta faz ao partido do governador.
Maranhão compensa este processo de troca-troca com a presença perto de si do deputado federal Manoel Junior. É político de ação reconhecida e vai assumir a tropa de choque do governador.
O PSDB segundo maior partido do Estado teve pouca perda real expressiva, o que denota que o ex-governador Cássio se mantém como líder de resposta e solidariedade, pois do contrário teria perdido muita gente. Em tempo: é preciso reconhecer que prefeitos tucanos por sobrevivência busquem conviver com o governador Maranhão, mas nada disso implica em desfalque de alta.
Guardadas as proporções, o mesmo se dirá do DEM, que se mantem com sua intermediaria. Nem é pole position nem está entre os últimos. Vai dar o que falar.
Há, como expressão partidária a abrigar o maior nome oposicionista lembrado para o Governo, o PSB fez força e até conseguiu Inaldo leitão e Deusdeth Queiroga para dento de si, mas a perda de 7 deputados deixa uma marca forte e adversa até para quem quer ser governador, mesmo dizendo ele que não contava com nenhum dos parlamentares.
Em síntese, mesmo com o troca-troca o Governo se mantém na sua agindo mais com os políticos do interior ( prefeitos, vereadores, etc) deixando as grandes alianças na dependência do PT, PDT, etc, algo que só se saberá mais na frente.
O saldo de tudo é que Marnahao e Ricardo são os mais potentosos nomes para o Governo. Justiça seja feita: com Cícero fazendo de tudo para entrar nessa sabendo não ser fácil.
