A falta que faz a União suprapartidária

Bastou uma curta conversa com o Secretario de Planejamento do Estado, Ademir Alves, para identificar a apreensão do atual Governo Maranhão de correr contra o tempo visando atrair recursos e, se possível, projetos de grande alcance técnico – social, apesar da realidade ser adversa.

Entenda-se, como ele observou: a Paraíba esta contemplada apenas com 1% dos recursos do PAC, por exemplo, destinados ao mega vizinho de nome Pernambuco. Repito: enquanto nosso estado tem programado o recebimento de pouco mais de R$ 100 milhões, o governo pernambucano computa mais de R$ 1 bilhão.

Como sempre será necessário explicar todo o contexto mais do que, na atualidade, jogar a responsabilidade no governo anterior. Alias, o ministro Geddel Vieira e o superintendente da SUDENE, Paulo Fontana, rebateram criticas pesadas do governador Maranhão, em recente encontro, dizendo se não havia mais recursos era porque faltaram projetos.

No frigir dos ovos, todas as desculpas, inclusive as amarelas, valem para justificar o injustificavel, ou seja, se faz indispensável corremos para tirar a Paraiba da lanterna dos Sem Recursos.

Pois bem, embora numa hora destas seja mais fácil identificar culpados, a rigor todos nós somos responsáveis por essa inanição porque damos evasão muito mais às picuinhas do que ao somatório de esforços que se registraram nos estados vizinhos, inclusive entre os adversários políticos.

Tanto em Pernambuco quanto no Rio Grande do Norte as ações dos diferentes lideres políticos prestigiam primeiro o elenco de projetos prioritários para o Estado, mesmo com eles vivendo como “gato e rato” na disputa política, mas que não atrapalha a luta maior.

Maranhão vai responsabilizar Cássio, que responsabilizará Maranhão, perere – perere e, em síntese, tudo só é possível porque a falta mínima de relacionamento civilizado entre eles não permitiu avanços de forças numa so direção.

Se Cássio e Maranhão tivessem superado as picuinhas ( até tentou-se certa vez), mas a visão curta de uns, a força de intriga de muitos resultaram em realidade de fazer dó, pena mesmo porque vamos penar mais ainda se continuarmos assim, sem projetos e a união geral da aldeia.

Até quando só Deus sabe.

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