O Governo Cássio tem ocupado as diversas mídias para enfatizar os investimentos em curso a partir de João Pessoa nas áreas de saneamento básica e recursos hídricos tomando por base as obras do Bessa, Cidade Verde, etc e a construção da nova adutora da Capital, da mesma forma que está projetada em Campina Grande.
A estratégia compreensiva termina por suscitar outra leitura do processo macro porque, embora sendo real/verdadeiro o alto nível de investimento nos segmentos anteriormente referidos, nem por isso deixou-se de existir a sensação de que o governador deve à Capital outros símbolos no âmbito de obras.
Façamos um paralelo, mesmo que cada caso sendo um caso distinto, com o Governo Ricardo que, em pouco mais de 3 anos, marcou sua gestão com medidas internas de gestão mas a obra de pedra e cal produzida através da Estação Ciência Cabo Branco, as duas alças da Beira Rio, o alargamento da Pedro II e as tantas praças geraram muito mais a tal sensação a que me referi no parágrafo anterior de muitas ações em face do impacto produzido aos olhos.
Tem outro caso ilustrativo em Campina: embora no meu modesto entendimento haja mais impacto social a construção da adutora, na prática quem repercute mesmo e mais na sociedade é, por exemplo, a obra do viaduto tão reclamado pela cidade de ambição e grandeza incomuns.
Os dois casos expressam a urgência para que o governador aja com velocidade para iniciar obras na escala do impacto aos olhos, a exemplo do Centro de Convenções, a ponte Cabedelo Costinha, etc e tal porque, do contrário, poderá conviver com a sensação de falta pela inexistência de obra de grande visibilidade aos olhos nus.
Nem me refiro ao Museu de João Pessoa, que se mantém emperrado, lento, portanto, falta ação mesmo.