O prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, está prestes de embarcar para primeiro compromisso internacional em Paris exatamente mesmo assim viaja deixando alguns casos mal resolvidos, com chances de gerar problema dobrado, se não cuidar com mais paciência.
Os dois últimos casos chamam-se Outorga e Zona Azul. Nas duas situações a forma de radicalidade adotada pela prefeitura sob inspiração de Ricardo acabou resultando em postura antipática, mesmo estando ele com seus argumentos plausíveis.
Tudo tem a ver com o perfil do prefeito em si porque ele acostumou todo mundo a invocar o diálogo e a luta para fazer valer interesses coletivos. No caso da Outorga, ele invoca o beneficio Robin Hood Tabajara, isto é, tirar dos ricos o dinheiro para construir casa para os pobres.
Da forma caricata como exposta, a coisa parece exagero, mas na essência é assim mesmo o que se estabelece quando se arrecada dinheiro advindo dos mais potentosos e repassa essa arrecadação para construir casas populares.
No caso, o prefeito radicaliza extremadamente quando fechou questão em cima de um entendimento de que o Sinduscon não quer conversa daí a implementação de forma unilateral da Outorga, entretanto, não é isso o que diz os empresários.
Ao contrário, se queixam da forma radical adotada pelo prefeito até usando expressões grosseiras ( eles mentem ), na contramão de um quadro em que eles vão voltar a buscar reabrir o diálogo. Tomara que o juízo prevaleça.
No outro caso, o da Zona Azul,. a birra também foi grande porque quem apresentou a ampliação do estacionamento rotativo foi o aliado(?) João Almeida, até ontem insistindo em não abri de forma nenhuma à decisão do prefeito de recorrer pedindo a inconstitucionalidade.
Levando em conta esse panorama, o prefeito acumulou algum desgaste devendo perdurar por mais algum tempo porque Ricardo não aceita ser induzido em attudes legais.
Mas, independentemente do rumo futuro, o diálogo precisa ser mantido porque, do contrário, ele vai acumular inimizades em pouco tempo.
