Logo mais, quando a sessão da Câmara de João Pessoa se efetivar, provavelmente a razão esteja sendo exercida pelas diversas bandas da lua política paraibana votando parte das matérias enviadas pelo Governo Ricardo para usufruto vital da administrativa. Em tese, a realidade das votações nesse nível parcial não é o que imaginava o prefeito para hoje, mas se apresenta como o possível, numa boa, portanto, tem de ser absorvida dentro do menos mal.
Três das cinco matérias em discussão foram definidas consensualmente entre Situação e Oposição, depois de uma longa fase de discussão entre as partes, para votação e, presumivelmente, aprovação das matérias. O líder do governo, Luciano Cartaxo, jura de pés juntos que a orientação não tem divergência grave.
Para quem acompanha atentamente, a impressão predominante é de que as dificuldades têm sido domadas pela construção de entendimento forjada no debate, o que já exemplo em si. A Situação sabe disso no vigor da Oposição.
Fora disso é polêmica na certa. A questão do Fundo para a Microempresa se apresenta ainda como elemento de discórdia por parte da Oposição, que insiste em postergar a implementação desse instrumento sob argumento de geração de nova taxa, mesmo Ricardo insistindo em dizer que não será assim, isto é, inexiste a criação de novo imposto.
Há ainda pontos da reforma administrativa fazendo a Oposição exigir mais detalhes e ajustes para somente assim, na próxima semana, admitir a aprovação das matérias.
E dentro deste panorama que, passo a passo, a Câmara Municipal se posiciona na construção de um estágio novo no processo histórico em face da Oposição ser maioria há tempos isso não acontecia para aprovar as medidas de interesse do Governo municipal.
