Paraíba

Novo presidente eleito do CREA/PB analisa processo eleitoral e expõe programa de ações reformadoras


18/11/2023

Por Walter Santos



 

O engenheiro Renan Azevedo ainda comemora sua eleição como presidente do CREA/PB ao lado dos diretores da MÚTUA, Paulo Laércio e Virgínia Barroca, mas já está em atividade para gerar um novo processo de gestão inclusiva, resgatando o papel do Conselho em favor dos engenheiros/agrônomos e reinserindo-o nos debates da sociedade.

Em entrevista exclusiva ao Portal WSCOM, ele aborda diversos assuntos com clareza. Leia a seguir:

WSCOM – O CREA/PB e a MUTUA acabam de eleger novos dirigentes, como o Sr. na Presidência. Qual sua análise do resultado?

RENAN AZEVEDO – O resultado mostra um retrato de que os profissionais da Engenharia, Agronomia e Geociências não estão aprovando o modelo de gestão que o CREA adota. Portanto, precisamos promover as relações institucionais, fazer com que os profissionais se sintam contemplados pelo conselho e mudar o modelo de gestão para alcançarmos um patamar de representatividade que realmente merecemos.

WSCOM- Na sua opinião, o que fazer para o Conselho estar mais na sociedade, em particular na defesa da categoria?

RENAN AZEVEDO – Precisamos participar como conselho dos debates da sociedade, através de posições, participações e principalmente como formador de opinião de nossas profissões. O CREA precisa convocar seus profissionais a contribuírem com opiniões, conhecimentos e principalmente engajamento nessas relações. Diversas comissões temáticas devem ser criadas para termos especialistas preparados para representar nosso conselho. E reforçar que precisamos formar fortes relações institucionais com o poder público, privado, instituições de ensino e a própria imprensa.

WSCOM- Quais são as propostas/ações que o Sr. projeta para o Conselho e, em particular, engenheiros e agrônomos?

RENAN AZEVEDO – Efetivamente, precisamos melhorar os serviços do CREA, fazer com que o atendimento funcione, que os serviços sejam rápidos, utilizando inclusive a inteligência artificial. Apresentar tabela de honorários, criar um banco de talentos, transformar sede e inspetorias em coworking, fazer um novo concurso público, realizar um grande congresso estadual, criar um clube de convênios que funcione e promover cursos e treinamento aos profissionais, dentre outras diversas propostas que contemplam nossa carta programa.

WSCOM- Como o Sr. projeta o futuro da MUTUA como suporte disponível à categoria, desburocratizando o acesso aos serviços? O que significam Paulo Laercio e Virginia Barroca nessa missão?

RENAN AZEVEDO – A Mútua é nossa caixa de assistência e, durante a campanha, eu falava que seria a parte boa do Crea. Precisamos ampliar sua divulgação e ter essa caixa como parceira em nossas ações. Para isso, não poderia ter melhores diretores do que Paulo Laércio e Virgínia, como também Orlando após eleito, para construirmos uma forte parceria e usarmos o recurso da Mútua para beneficiar os profissionais.

WSCOM- Por que ainda haverá eleição para diretor financeiro da MUTUA na segunda-feira?

RENAN AZEVEDO – O terceiro diretor, o financeiro, pela legislação da Mútua, deve ser eleito de forma indireta pelos conselheiros do Crea. Estamos apresentando Orlando pela sua história de competência e comprometimento, para juntos construirmos um novo sistema em nosso estado.

WSCOM- Por fim, o que os engenheiros/agrônomos e a sociedade podem esperar de sua gestão?

RENAN AZEVEDO – Faremos uma gestão de diálogo, participativa e de fortalecimento de relações em geral, resgatando a força de nossas profissões através de valorização profissional, pertencimento e principalmente proteção à sociedade.


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