Desde que foi anuncia como pré-candidata do Partido dos Trabalhadores para o Governo do Estado, Nadja Palitot está visitando algumas cidades do interior da Paraíba. Em menos de uma semana, a ex-deputada esteve duas vezes na cidade de Mamanguape, e a segunda visita aconteceu nesta terça-feira, 18, quando foi convidada para participar da sessão especial realizada pela Câmara Municipal em homenagem ao Dia da Mulher.

No local, a pré-candidata foi recepcionada pelo vice-presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores, Josenilton Augusto, a representante do Diretório Estadual Vânia Maria e pela vereadora Cláudia Cristina (PT), que foi a autora da sessão especial. Na oportunidade também estavam a presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Giucélia Figueiredo (PT), e mulheres que se destacam, em diversas áreas, na cidade de Mamanguape e em municípios vizinhos.

Durante o seu discurso, Nadja Palitot aproveitou a oportunidade para lembrar um pouco a história do Dia 8 de Março, e citou a morte de 130 tecelãs em um incêndio criminoso em uma fábrica de Nova Iorque. A pré-candidata também ressaltou que pela primeira vez o Brasil elegeu uma mulher para presidente, e que com isso foi possível manter ações que ajudaram mulheres de todas as classes sociais, em especial as mulheres mais humildes: “Não podemos esquecer que foi neste governo, que teve como antecessor o presidente Lula, que mais de 40 milhões de pessoas saíram da linha da pobreza. Isso não é apenas um legado para o nosso país, é um legado para a humanidade. Existem tantos programas federais que focam as mulheres, que focam o ser humano, e o mesmo acontece na Prefeitura de João Pessoa do companheiro Luciano Cartaxo. Pensamos nas mulheres, pensamos nas pessoas”.

Ainda sobre a luta das mulheres, a ex-vereadora da Capital paraibana, destacou que muito sangue foi derramado para que as mulheres de hoje pudessem ter seus diretos respeitados, “mas muito ainda precisa ser feito”:

“Quantas mulheres, neste exato momento, estão sendo maltratadas, açoitadas, estupradas e assassinadas? Infelizmente, em 2013, foram 118 mulheres assassinadas na Paraíba. Estamos entre os Estados brasileiros que mais matam mulheres. A violência contra a mulher é tão brutal e tão covarde que atinge não só as mulheres, mas toda a sociedade”.

“Somos responsáveis pelo desenvolvimento da sociedade, e temos muito poder, porém, não percebemos. Nós mulheres somos 51% do eleitorado, e precisamos lutar pela reeleição da presidente Dilma e para que termine essa história da Lapinha na Paraíba. Existem outras opções, existem outras possibilidades”, acrescentou.

Finalizando a sua fala na sessão especial, Nadja Palitot fez um questionamento para as participantes: “O que seria o mundo sem mulheres? Para mim, o mundo sem mulheres não seria mundo, seria o fim”.