Paraíba

Movimento alerta que solução sustentável para o centro de JP passa por políticas contra drogas e tratamento de dependentes

Entidades defendem ações integradas para enfrentar o problema das drogas no Centro Histórico de João Pessoa.


14/12/2023

Moradores de Rua na cidade do Recife/PE Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem

Portal WSCOM



As diretorias da Associação Paraibana de Imprensa (API), Sindicato dos Jornalistas da Paraíba, Associação de Mídia Digital (Amidi) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PB) decidiram tornar visível a urgência de adoção de Políticas Públicas para enfrentamento à grave situação de uso e envolvimento de população em situação de rua com drogas, no Centro Histórico de João Pessoa. Este é um dramático problema de saúde pública e de segurança, e que também afeta a ocupação e futuro de toda a área.

Neste momento em que Governo do Estado, Prefeitura de João Pessoa e Câmara Municipal unem esforços e anunciam medidas para a revitalização do Centro Histórico, as entidades defendem o fortalecimento do Conselho Municipal de Políticas de Drogas, para a efetiva implantação de ações de acolhimento, tratamento continuado e resgate dos usuários de drogas, com a urgente ampliação dos serviço de atendimento dos dependentes químicos, já que João Pessoa conta com apenas dois Centro de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas (CAPSad).

A API, Amidi, Sindicato dos Jornalistas da Paraíba e OAB-PB destacam a urgente necessidade de adoção ou construção de Centro de Triagem e Hospital de Tratamento de Drogas, defendem a necessidade de reforço na segurança pública, na atuação contra o tráfico de drogas em espaços públicos do Centro Histórico, e outras regiões turísticas da capital, bem como em escolas públicas e privadas, incluindo em algumas áreas cujo crime organizado controla a liberdade de ir e vir da população.

Nos associamos integralmente à luta pela saúde mental, contra a invisibilidade dos moradores de rua, pelo combate às drogas, por uma segurança pública efetiva e pela ocupação e revitalização do Centro Histórico, com uma certeza e alerta: não há solução completa e sustentável para o Centro Histórico sem o enfrentamento à essa dura realidade, que até então tem sido tratada com invisibilidade e indiferença pela sociedade, autoridades e órgãos públicos. E hora de abrirmos olhos e darmos as mãos.



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