O cantor, compositor e poeta Vital Farias, um dos grandes nomes da música nordestina, faleceu na tarde desta quinta-feira (6) no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita, Paraíba, em decorrência de problemas cardíacos.
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Nascido em Taperoá, no Cariri paraibano, foi alfabetizado por suas irmãs por meio da literatura de cordel, o que influenciou profundamente sua obra. Autodidata no violão, ingressou no cenário musical ainda jovem e, nos anos 1970, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde estudou na Faculdade de Música da Cesgranrio e se envolveu com teatro e cinema.
Seu primeiro álbum, “Vital Farias” (1978), foi elogiado pela crítica, incluindo o renomado José Ramos Tinhorão. O reconhecimento se ampliou com discos como “Taperoá” (1980) e “Sagas Brasileiras” (1982), mas foi com “Cantoria I” (1984) e “Cantoria II” (1985), ao lado de Elomar, Geraldo Azevedo e Xangai, que alcançou projeção nacional. Sucessos como “Sete Cantigas para Voar” e “Ai Que Saudade de Ocê” marcaram sua carreira.
Vital também deixou sua marca no cinema ao compor para o filme “O Homem que Virou Suco” (1981), vencedor do Festival de Moscou.
Além da música, teve atuação política, sendo candidato ao Senado em 2006, quando recebeu 100 mil votos.

