“Haters” estão pelo mundo,
Como praga que se alastra,
Arrebanhando adeptos,
Tal religião nefasta,

Atingem as mentes fracas
Com apelos licenciosos,
Envenenam as virtudes
Com sofismas ardilosos,

Tornam-se embrutecidos,
Reduzem-se a meras cópias,
Assumem o perfil de um ídolo,
Carecem de ideias próprias.

Inveja e ressentimento,
Inclina-os à picardia,
Acusam os outros daquilo
Que praticam todo dia.

Não sabem o que é respeito,
Tampouco emoção sadia,
Só pisando sobre os outros,
Conseguem sentir alegria.

Sob a bandeira do ódio,
Escolhem os mais cínicos,
Os de linguagem mais rasa
E caráter mais ínfimo.

Consideram a educação
Um perigo ao pensamento,
Refutam a luz da ciência,
Rejeitam o conhecimento.

Arenosos fundamentos
E conceitos distorcidos,
São estes os alicerces
Dos seus castelos fendidos.

Imitam a arrogância
Que assistem pelas mídias
Sem notar que são usados
Como páreas de perfídias.

Desejam a morte dos outros,
Entregam-se à necrofilia,
Num estado patológico
Sem a luz da sabedoria.

Não notam que há caminhos
Que parecem trazer sorte,
Mas terminam nos espinhos
Da desgraça, dor e morte.

Muitos até imaginam
Que estão a serviço de Deus,
Como se Deus fosse sócio,
Ou cúmplice de fariseus,

Como Pai Ele abomina
Quem planta intriga entre irmãos,
Quem estimula o desprezo,
E espalha a desunião.

Os que entregam suas vidas
A projetos turbulentos,
Turvam a pureza da Fonte
Que produz discernimento.

São estéreis, improdutivos,
De comportamento astuto,
Esquecem o que fez Jesus
Àquela figueira sem fruto.

Converta-se enquanto é tempo,
Blinde-se contra a loucura,
Sua alma é preciosa,
Salve-a desta via escura!.

 

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Uma publicação compartilhada por Maria Do Desterro Leiros (@mariadodesterroleiros)