Paraíba

Mais de 3 mil casos de dengue confirmados na PB

saúde


25/07/2013

Foram notificados 9.746 casos suspeitos de dengue na Paraíba, com 1.343 descartados e 3.345 já confirmados em 148 municípios. Os números são do Boletim Epidemiológico nº 9, que abrange o período de 1º de janeiro a 13 de julho de 2013. Em relação ao número de notificações em igual período do ano de 2012, foi observado um aumento de 13,5%. Os municípios com maior número de notificações são João Pessoa (1.302), Cajazeiras (605), Sousa (590) e Campina Grande (546 notificações).

Ainda segundo o boletim, até o período avaliado foram notificados um total de 84 casos graves da doença; destes, 14 com febre hemorrágica da dengue, três síndromes do choque da dengue e 67 como dengue com complicações. O maior número de casos notificados ocorreu nos municípios de João Pessoa (21), Campina Grande (8), Sousa (4), São João do Cariri (3) e Santana de Mangueira, Remígio, Itaporanga, Santa Rita e Uiraúna com dois casos cada. Quanto aos óbitos, sete foram confirmados como dengue, dois notificados por outras causas e 18 estão em investigação.

Segundo a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Talita Tavares, a Secretaria da Saúde continua alertando os municípios sobre os cuidados necessários a fim de evitar a doença. “A SES alerta aos gestores municipais que ainda se deve manter os cuidados necessários para a prevenção da dengue. Através da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde (Gevs), realizaremos, no dia 30 de julho, às 14hs, a avaliação dos indicadores 2013, além da elaboração da programação para os meses de agosto e setembro, por macrorregião de saúde, com objetivo de realizar alinhamento técnico para atualização dos Planos de Contingência 2014”, disse.

Vigilância Ambiental

O carro fumacê vem sendo utilizado nos municípios com alto Índice de Infestação Predial, ocorrência de óbitos e/ou aumento no número de casos notificados no sistema. “O Estado recomenda que a população continue verificando o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. Além disso, é essencial lembrarmos os cuidados intersetoriais nos municípios para os ambientes públicos, como o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias”, concluiu Talita.
 



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