Política

Lúcio Flavio defende contas e diz que Maranhão sequer deixou pratos na Granja


21/03/2013



O secretário chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Lúcio Flavio, declarou nesta quinta-feira (21), durante entrevista ao programa Rádio Verdade da Arapuan FM de João Pessoa, que não teme nenhum tipo de condenação por parte do Tribunal de Contas do Estado (TCE), no processo que apura supostas irregularidades na prestação de contas da Granja Santana, residência oficial do governador Ricardo Coutinho (PSB).

Segundo Lúcio Flávio, todas as despesas da granja estão dentro da normalidade e legalidade e que tem notas fiscais para comprovar que não cometeu nenhuma ilicitude.

“Pode ter havido algum desvio na confecção das notas, inclusive por parte da auditória do TCE, pois todos nós somos factíveis de erro. Se ficar constatados equívocos técnicos, não ficarei constrangido de assumir os erros”, afirmou.

“O que é inquestionável é que não houve má fé, nem desvio de conduta, tenho minha história como professor da UFPB, não entrei lá [Casa Civil] para lesionar o erário”, acrescentou.

O que surpreendeu na entrevista, é que o secretário, ao justificar alguns gastos da Granja Santana, revelou que a atual administração teve que adquirir de forma emergencial, em janeiro de 2011, alguns equipamentos. Segundo ele, ao sair do governo, José Maranhão (PMDB), não deixou sequer pratos e talheres.

“Tivemos que realizar em janeiro de 2011 a aquisição de móveis, a exemplo de berço, que está devidamente tombado, para o filho do governador e cama, devido ao tamanho de Ricardo, que é diferente do ex-governador. Também tivemos que comprar toalhas, pratos, talheres”, revelou.



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