O apresentador Luciano Huck continua se mostrando em cima do muro com relação aos possíveis presidenciáveis de 2022, Lula e Jair Bolsonaro, assim como nas eleições de 2018, quando declarou que jamais votaria no PT.

Isso porque ele foi entrevistado nesta semana pela Veja e acabou sendo questionado sobre em qual dos dois votaria nas próximas eleições. Huck, porém, fugiu da pergunta e deu uma resposta genérica, dizendo:

“Não quero fazer essa escolha agora. Prefiro contribuir para que não tenhamos só duas opções de escolha no ano que vem diante da urna eletrônica. Mas me incomoda o debate público estar tão distante dos problemas reais das pessoas. Temos 15 milhões de desempregados, famílias passando fome, crianças sem aulas, nem 70% da população vacinada com duas doses, e ficamos discutindo armas, voto impresso, briga entre os poderes, fake news.

“Estou mais preocupado em debater um projeto de país, e não em ter um fulano, sicrano ou beltrano como candidato”, completou, citando os problemas do Brasil, mas sem apontar o culpado.

Dias atrás, ele estreou no Domingão, da Globo, e na última edição, a Globo deu mais tempo para os quadros gravados do que para Huck no estúdio ao vivo.

No lugar dos músicos, o canal colocou uma plateia menor, motivo de deboche do apresentador, que pediu mais euforia dos convidados no espaço para “competir” com a plateia maior.

Um fator positivo do novo formato do Domingão foi o senso de prática da produção, que colocou o Quem Quer Ser Um Milionário logo depois do futebol. No bloco final, a choradeira tomou conta com um quadro assistencialista.

No meio deles, a segunda noite de apresentações do Show dos Famosos. Os erros técnicos e as gafes ao vivo foram evitados, o que deixou o Domingão mais dinâmico e mais confortável tanto para o telespectador quanto para Luciano Huck.