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Lazio e Juventus se encontraram neste domingo, pela Supercopa da Itália, 15 dias depois da vitória da equipe da capital no Campeonato Italiano. E o placar se repetiu na decisão disputada em Riad, na Arábia Saudita. Com gols de Luis Alberto, Lulic e Cataldi, o time comandado por Simone Inzaghi fez 3 a 1 novamente sobre a Velha Senhora, que descontou com Dybala, e conquistou o pentacampeonato do torneio que opõe campeões da Serie A e da Copa da Itália. A Juve, clube que mais participou, ficou com o vice pela sétima vez em sua história. Festa azul!

O jogo

Foi um duelo bastante equilibrado, onde a Lazio soube aproveitar melhor as chances que teve. Aos 15 do primeiro tempo, Luis Alberto, camisa 10 que foi um dos melhores em campo, deslocou Szczesny para abrir o placar. Perto do intervalo, porém, Dybala deixou tudo igual após Strakosha espalmar chute de esquerda de Cristiano Ronaldo. As grandes emoções do jogo ficaram reservadas para a etapa final.

A Lazio voltou levando mais perigo, mas a Juventus também se arriscava no ataque. Aos 27, Lulic pegou bonito de primeira após cruzamento da direita e não deu chances para o goleiro da Velha Senhora. A partir de então, o time de Roma apostou nos contra-ataques, e foi assim que conseguiu ampliar a vantagem. Após falta cobrada na barreira por Dybala, Correa obrigou Szczesny a fazer grande defesa, mas Bentancur fez falta em Caicedo em seguida e acabou expulso. Na cobrança, Cataldi, que substituiu Lucas Leiva, mandou no ângulo, viu a bola beijar o travessão e entrar. 3 a 1, que pelas chances criadas, acabou sendo justo.

Todos os campeões

A Lazio chegou a cinco conquistas em oito participações na Supercopa da Itália. A Juventus, com oito em 15, é a maior vencedora. Milan (sete títulos em 11) e Inter de Milão (cinco em nove) também aparecem com destaque. Roma e Napoli, duas vezes cada, e Parma, Sampdoria e Fiorentina, são as outras campeãs da história do torneio.

Na Arábia?

Com acordo da Federação Italiana, passou a ser comum o fato de a Supercopa ser disputada longe do país. Foi a segunda vez no país saudita, que já havia sido palco de título da Juventus no ano passado, mas Estados Unidos (1993 e 2003), Líbia (2002), China (2009, 2011, 2012 e 2015) e Catar (2014 e 2016) também já receberam partidas decisivas.

CR7 apagado

Bem marcado, o português, autor do gol do título em 2018, não foi protagonista desta vez. Até arriscou dois chutes perigosos – em um deles Dybala aproveitou o rebote -, mas pouco fez além. Em faltas perigosas, cedeu a cobrança para o camisa 10 argentino, que levou perigo em uma e acertou a barreira em outra.

Na premiação, Cristiano tirou rapidamente a medalha de prata, algo que já fez em outras ocasiões.