Política

Governadores do Nordeste se mantêm vigilantes com nova cepa da Covid-19, revela presidente do Consórcio


26/11/2021

Por Walter Santos

O governador do Piauí, Wellington Dias, presidente do Consórcio Nordeste confirmou que continua buscando entendimentos com Ministério da Saúde, PNI e com Anvisa / Fiocruz / Butantã e Comitê Científico para manter a vigilância e políticas diante de nova cepa da COVID registrada na Europa e África do Sul.

– Sobre as variantes anteriores, já se verificou bom resultado preventivo das vacinas em uso. Mesmo quando alguém vacinado (como aconteceu comigo) tem Covid-19, normalmente são sintomas leves e no máximo moderados, com raras exceções por comorbidades de maior risco, comentou.

NOVA CEPA – ” Estamos focados em evitar a entrada no Brasil da nova variante, já confirmada na África do Sul. Por isto que apoiamos decisão da Anvisa na exigência do Passaporte de Vacinação, neste caso para estrangeiros e brasileiros e ainda com a comprovação de exame PCR 72 horas antes de chegar ao Brasil e também ao embarcar no Brasil, com realização de testes rápidos diariamente por 5 dias se permanecer por mais tempo, frisou.

Segundo argumentou, ” depois focados também em completar mais de 80% vacinados com primeira e segunda dose ou dose única (estamos chegando na casa 75% da população vacinados com primeira dose ou dose única e mais de 60% com segunda dose e dose única. A redução do prazo para vacina de reforço, ajuda na proteção e no controle do Coronavírus.

Conforme explicou a “meta é em dezembro chegar a 80% ou mais vacinados e acompanhar efeito para redução da transmissibilidade (e redução do número de casos confirmados / dia), redução do adoecimento e internações e claro, redução de óbitos! ”

Wellington Dias disse que “outro ponto que estamos trabalhando é para a Anvisa priorizar validação da aprovação por outras agências da Europa e Americana sobre autorização para uso de medicamento para Covid-19 da Astrazeneca e Pfizer. Medicação já comprovada de elevada eficiência para sintomas leves e moderados.

E acrescentou: “É o passo que vai permitir maior segurança e nivelamento do Coronavírus com os demais vírus: prevenção por cuidados pessoais, vacina para elevar defesa do organismo e medicamento disponível para prescrição médica e uso no Brasil e no mundo”.

Para ele, “o Corona vírus, como outros vírus, deve permanecer entre nós e a ciência vai seguir pesquisando suas mutações. Assim como ocorre vírus que provocam gripes, H1N1, Influenza, pneumonia, tuberculose… onde falhar pode ter adoecimento, hospitalização e até óbito. Mas não uma pandemia como chegamos com o Coronavírus e a Covid-19. Por isto devemos agradecer a Deus por iluminar nossos cientistas e para tão rapidamente alcançarmos os resultados atuais”.

E concluiu: “Veja que está caracterizado uma nova onda em várias partes do mundo, e por isto os cuidados no Brasil devem prosseguir, mas já sem colapso na rede hospitalar ou elevado número de óbitos como chegamos há alguns meses atrás. Viva a vacina, e Viva a ciência que salvou milhões de vidas!”



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