Futebol

Galo quer quebrar escrita contra o Bota para seguir bem em ano mágico

Copa do Brasil


22/08/2013



{arquivo}Atlético-MG e Botafogo começarão, nesta quarta-feira, às 21h (de Brasília), no Maracanã, outro capítulo na história do clube, em uma fase decisiva de uma competição, agora, de caráter nacional. A bola da vez é a Copa do Brasil, onde os times já se esbarraram duas vezes, com vantagem para os cariocas. Porém, o confronto de mata-mata entre os dois times também já ocorreu em outras oportunidades, por diversas competições, como o Campeonato Brasileiro, a Copa Sul-Americana e também a extinta Copa Conmebol.

Se atualmente o retrospecto é favorável ao clube da Estrela Solitária, nos primeiros confrontos, quem levou vantagem foi o Galo. Apesar de não ser um playoff, os dois times se enfrentaram no triangular final do Brasileirão de 1971, que tinha ainda o São Paulo. Na ocasião, o Galo venceu, no Maracanã, por 1 a 0, gol de Dadá, e sagrou-se campeão.

Ainda pelo Brasileirão, só que de 1994, o alvinegro mineiro levou vantagem mais uma vez. Nas quartas de final daquele ano, o Galo conseguiu se classificar. No Mineirão, o placar foi 2 a 0, gols de Éder Aleixo e Darci. Na volta, no Maracanã, o Botafogo venceu por 2 a 1, mas o gol de Reinaldo levou o time às semifinais.

Um ano antes, porém, o Botafogo já havia levado vantagem diante do Atlético-MG. Pela extinta Copa Conmebol, os cariocas eliminaram os então campeões do torneio sul-americano em grande estilo. Depois de perderem por 3 a 1, no Mineirão, gols de Valdir, Leandro Tavares e Reinaldo, contra um de Sinval, conseguiram aplicar 3 a 0 no Maracanã e ficaram com a vaga na decisão.
Supremacia carioca

Depois desse equilíbrio, o alvinegro carioca passou a dominar os duelos com o rival, quando o assunto era mata-mata. Esse domínio começou com o encontro mais polêmico entre as equipes e que, até hoje ,gera reclamação por parte dos atleticanos.

Em 2007, pelas quartas de final da Copa do Brasil, os times empataram em 0 a 0, no Mineirão. Na volta, no Maracanã, o Galo abriu o placar com Éder Luís, o que obrigava o rival a virar o jogo para obter a classificação, já que marcar um gol fora tinha, como tem hoje, peso maior na competição. E o Bota, comandado pelo técnico Cuca, hoje no Galo, conseguiu o feito com André Lima e Alex Bruno. Só que, no fim da partida, o árbitro Carlos Eugênio Simon deixou de dar pênalti claro em Tchô, que poderia classificar os mineiros (veja o vídeo acima). Na época, o próprio árbitro reconheceu o erro.

– Acho que foi um erro que pode acontecer no futebol, mas estou muito chateado. Tenho o maior respeito pelo Clube Atlético Mineiro, por sua torcida e por tudo que ele representa no futebol profissional. Não queria que isso tivesse acontecido, mas errei.

Presidente do time mineiro à época, Ziza Valadares não poupou críticas a Simon.

– Não interpreto como erro. Interpreto como intenção. Uma pessoa, aos 45 do segundo tempo, não dá aquilo que seria um pênalti claríssimo. No lance específico, ele agiu absolutamente de má-fé. Está velho, ultrapassado e vai ficar envergonhado para o resto da vida com esse assalto ao Atlético-MG.

Hoje no comando do Galo, Cuca relembrou o lance e não perdeu a chance de reclamar, em tom de brincadeira, já que, na fase seguinte, o time também foi prejudicado diante do Figueirense.

– Me lembro do lance. O Domênico (assessor de comunicação do clube) fica bravo comigo quando falo. O Simon era o árbitro, não lembro o jogador que driblou (Tchô, hoje no Figueirense), mas a bola sobrou, e o jogador (Éder Luís, hoje no Vasco) só tinha que por para dentro. O Simon pensou que ele ia fazer o gol, mas ele chutou por cima aquela bola, brincou.

Em seguida, relembrou que também foi prejudicado na mesma competição.

– Daí o atleticano jogou uma praga tão grande que tivemos dois gols legítimos anulados contra o Figueirense, mas não falamos nada, porque seria choro. Mas tudo isso passou.

Sem polêmicas, os dois times bateram de frente duas vezes em 2008. A primeira, novamente pela Copa do Brasil, nas quartas de final, e, mais uma vez, o Fogão se classificou. Houve empate em 0 a 0, no Mineirão, e vitória por 2 a 0, no Rio.

Pela Sul-Americana, mais duas vitórias do time de General Severiano: 3 a 1 no Engenhão e sonoros 5 a 2 no Mineirão. Três anos depois, mais uma vez pela competição continental e já com Cuca no comando, o Galo, mais uma vez ,não resistiu ao rival e acabou eliminado. Novamente duas derrotas, 2 a 1 no Ipatingão, no Vale do Aço ,e 1 a 0, mais uma vez no Engenhão.


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