Futebol

Fluminense estreia com pé direito de Fred na Libertadores e vence Caracas

Libertadores


14/02/2013

 Uma vida nova começou para o Fluminense na Taça Libertadores. E a estreia foi com o pé direito. O pé direito de Fred, que acertou um chute colocado na vitória simples por 1 a 0 sobre o Caracas, no Estádio Olímpico, na Venezuela, na noite desta quarta-feira marcada pela pressão final venezuelana que quase resultou no empate. O triunfo deixa o Flu na liderança temporária do Grupo 8, já que Grêmio e Huachipato se enfrentam na quinta.

Apesar de ter conquistado os três pontos, o clima de tensão tomou conta. O diretor executivo Rodrigo Caetano fez um comunicado, minutos antes de a bola rolar, para avisar que Thiago Neves estava fora por ter utilizado um remédio não prescrito pelo departamento médico do clube. Rafael Sobis foi o substituto. Fora isso existia um gramado irregular, com buracos.

O Tricolor volta a campo na próxima quarta (20), contra o Grêmio, no Engenhão, às 22h (horário de Brasília). Já o Caracas visita o Huachipato, no Chile, no mesmo dia, mas às 19h45m.

Fred garante

Assim como a irregularidade do gramado sugeria, o jogo foi devagar no primeiro tempo. Apesar das reclamações pré-jogo, o Fluminense tentou se adequar aos problemas enfrentados no Estádio Olímpico, localizado dentro de uma universidade em Caracas. Tocando a bola com calma e esperando as melhores oportunidades, o time conseguiu ter maior posse de bola. E foi criando aos poucos o espaço para o gol.

Chegou até a ter finalização na trave. Em um dos cruzamentos para a área, a bola sobrou para Fred, que escorou para o meio. Sobis completou, mas parou na baliza. Wellington Nem pegou a sobra, mas o árbitro colombiano José Buitrago assinalou o impedimento.

Enquanto isso, o perigo na defesa vinha do lado esquerdo, em cima de Carlinhos. Edinho, recuado quase como um terceiro zagueiro, ajudou na marcação, porém o Caracas encontrava espaço para insistir em bolas lançadas na área.

Para evitar problemas, estava lá Fred, com seu pé direito, para aliviar. Depois de pegar a sobra em um chute de Sobis que tocou na defesa adversária, ele chutou com força, preciso, para abrir o placar, aos 31 minutos.

Sufoco e pressão do Caracas

Na volta do intervalo, Abel Braga informou que Carlinhos estava tonto. Monzón chegou a aquecer para substituí-lo, mas o lateral seguiu em campo. Assim como seguiram as insistentes investidas pelo lado direito do ataque venezuelano. A defesa conseguiu se segurar, assim como Diego Cavalieri em uma boa defesa logo aos cinco minutos.

Sem muita chance para carregar a bola no gramado, o Fluminense apostou em cobranças de falta e chutes de fora da área. Nada muito eficiente. E, assim como nos últimos anos, a estreia tinha de ser com sufoco, apesar de não ter sido derrotado em nenhuma delas. O técnico Ceferino Bencomo colocou o time para cima. E Abel Braga lançou Valencia no lugar de Wagner, para reforçar o setor defensivo.

Aos 44 minutos, o desespero bateu a porta tricolor. Valencia deu um chute para o alto, Cavalieri pegou a bola – lance parecido com o que Wellington Nem fez e nada foi marcado – e o árbitro marcou tiro livre indireto. Após bola rolada, Otero chutou rasteiro, muito perto do canto direito do goleiro. Para fora. E alívio.



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